A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações de estresse e pode ser benéfica em momentos como a espera por uma sonhada viagem ou o reencontro com um amigo querido. Mas quando a ansiedade se torna frequente e intensa, pode causar desconforto e afetar a qualidade de vida. Viver constantemente em um estado de ansiedade é como viver no futuro, sem aproveitar o presente. Felizmente, alguns alimentos podem ajudar a aliviar os sintomas da ansiedade. Tente consumi-los de formas diferentes para que possam fazer parte do seu dia a dia. Alimentos para ansiedade 1. Abacate O abacate é rico em gorduras saudáveis, como o ácido oleico, e contém folato, que ajuda a manter a saúde mental. A vitamina B presente no abacate pode ajudar a aliviar o estresse e a ansiedade. 2. Amêndoas As amêndoas são uma excelente fonte de magnésio, que tem um papel importante na regulação do humor e no alívio da ansiedade. Além disso, elas contêm vitamina E, que atua como antioxidante. 3. Aveia A aveia é rica em fibras e promove a produção de serotonina, um neurotransmissor que regula o humor e a ansiedade. Consumir aveia regularmente pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, evitando picos de ansiedade. 4. Banana As bananas são ricas em vitamina B6, essencial para a produção de serotonina. Elas também contêm triptofano, um aminoácido que ajuda a melhorar o humor e a reduzir a ansiedade. 5. Chá Verde O chá verde contém L-teanina, um aminoácido que pode promover relaxamento e reduzir o estresse sem causar sonolência. A L-teanina também pode aumentar os níveis de dopamina, melhorando o humor. 6. Espinafre O espinafre é rico em magnésio, que pode ajudar a relaxar os músculos e acalmar a mente. A deficiência de magnésio está associada a níveis elevados de ansiedade e estresse. 7. Iogurte Natural O iogurte natural é uma boa fonte de probióticos, que podem melhorar a saúde intestinal e, consequentemente, a saúde mental. Estudos mostram que os probióticos podem ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade. 8. Lentilhas As lentilhas são ricas em folato e magnésio, ambos essenciais para a saúde mental. Consumir lentilhas pode ajudar a estabilizar o humor e reduzir a ansiedade. 9. Nozes As nozes contêm ácidos graxos ômega-3, que são conhecidos por seus efeitos benéficos no cérebro. Eles podem ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a função cerebral, ajudando a combater a ansiedade. 10. Peixes Gordos Peixes como salmão, sardinha e cavala são ricos em ácidos graxos ômega-3, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a melhorar a saúde mental. Os ômega-3 também são conhecidos por ajudar a regular os neurotransmissores, reduzindo a ansiedade. É importante lembrar que a alimentação é apenas uma parte do manejo da ansiedade, e práticas como exercícios físicos, mindfulness (meditação) e um sono adequado também desempenham papeis importantes. Se for preciso o uso de medicação, os alimentos podem ser seus aliados nesse processo. Alimentos que Podem Piorar a Ansiedade Enquanto alguns alimentos podem ajudar a aliviar os sintomas da ansiedade, outros podem exacerbar esses sintomas. Conhecer os alimentos que podem piorar a ansiedade é crucial para manter uma dieta que favoreça a saúde mental. Aqui estão alguns dos principais alimentos e ingredientes que podem ter um impacto negativo na ansiedade: 1. Cafeína A cafeína, encontrada no café, chá preto, refrigerantes e alguns chocolates, é um estimulante que pode aumentar os níveis de ansiedade. O consumo excessivo de cafeína pode causar palpitações, nervosismo e insônia, agravando os sintomas de ansiedade. 2. Açúcar O açúcar refinado pode causar picos rápidos de glicose no sangue seguidos de quedas abruptas, o que pode levar a sentimentos de nervosismo e irritabilidade. A ingestão excessiva de açúcar também está associada a níveis elevados de ansiedade. 3. Álcool Embora o álcool possa parecer relaxante inicialmente, ele é um depressor do sistema nervoso central e pode agravar a ansiedade a longo prazo. O consumo de álcool pode interferir na qualidade do sono e desequilibrar os neurotransmissores no cérebro. 4. Alimentos Processados Alimentos ultraprocessados, como fast food, salgadinhos e refeições congeladas, geralmente contêm altos níveis de gorduras trans, sódio e aditivos químicos, que podem afetar negativamente o humor e aumentar a ansiedade. 5. Glutamato Monossódico (MSG) O MSG é um aditivo comum em alimentos processados e fast food. Algumas pessoas são sensíveis ao MSG e podem experimentar sintomas como dores de cabeça, suor excessivo e ansiedade após o consumo. 6. Frituras Alimentos fritos, especialmente aqueles fritos em óleos não saudáveis, podem causar inflamação no corpo e afetar negativamente a saúde mental. As frituras também são difíceis de digerir e podem levar a desconforto gastrointestinal, aumentando a ansiedade. 7. Carboidratos Refinados Carboidratos refinados, como pão branco, arroz branco e massas, podem causar flutuações nos níveis de açúcar no sangue, resultando em mudanças de humor e aumento da ansiedade. 8. Sal O consumo excessivo de sal pode elevar a pressão arterial, o que pode contribuir para sentimentos de ansiedade e estresse. Além disso, alimentos com alto teor de sódio podem causar retenção de líquidos e desconforto. 9. Aspartame O aspartame, um adoçante artificial, está presente em muitos produtos dietéticos e bebidas sem açúcar. Estudos sugerem que o aspartame pode interferir na produção de neurotransmissores, aumentando o risco de ansiedade e depressão em algumas pessoas. 10. Chocolate ao Leite Embora o chocolate escuro possa ter benefícios para a saúde mental devido aos antioxidantes, o chocolate ao leite contém altos níveis de açúcar e gordura, o que pode piorar a ansiedade em algumas pessoas. Quero te lembrar que manter uma dieta equilibrada e consciente é fundamental para gerenciar os sintomas de ansiedade. Evitar ou moderar o consumo dos alimentos mencionados pode ajudar a reduzir os níveis de ansiedade e promover um bem-estar geral. Combine uma dieta saudável com outras práticas de autocuidado, como exercícios físicos, técnicas de relaxamento e um bom sono. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como
Carne Engorda? Mitos e Verdades sobre o Consumo de Carnes
Quando se fala sobre dieta e peso, é comum ouvir a pergunta: carne engorda? A resposta é mais complexa do que um simples sim ou não. Na verdade, nenhum alimento isoladamente tem a capacidade de engordar ou emagrecer. O ganho de peso é resultado de um balanço energético positivo, ou seja, consumir mais calorias do que se gasta. Portanto, é um mito que a carne, por si só, engorde. No entanto, é importante considerar que o consumo de carnes com alto teor de gordura e alimentos ultraprocessados à base de carne pode contribuir para o ganho de peso se consumidos em excesso. Vamos desmistificar algumas crenças populares com uma lista de 10 mitos e verdades sobre as carnes. Carne engorda? 10 Mitos sobre a Carne Comer carne vermelha à noite faz mal Mito. Comer carne vermelha à noite pode causar uma sensação de estômago pesado se ingerida em grandes quantidades, mas não traz malefícios reais. A chave é moderar a quantidade consumida. A carne vermelha não é essencial para nossa alimentação Verdade. É possível manter uma alimentação saudável sem carne vermelha, como nas dietas vegetarianas ou veganas. No entanto, a carne vermelha é uma rica fonte de proteína e ferro que pode ser substituída por outros alimentos. Quem está de dieta não pode comer carne vermelha Mito. Cortes magros de carne vermelha podem ser incluídos em dietas, inclusive para emagrecimento. Eles fornecem proteínas que ajudam no ganho de massa muscular e na recuperação pós-exercício. Carne vermelha causa câncer Mito. O consumo excessivo e frequente de carne vermelha ultraprocessada (e embutidos) está associado a um risco aumentado de câncer, mas a carne vermelha em si, quando consumida moderadamente, não é cancerígena. Carne branca é sempre mais saudável que carne vermelha Mito. Embora a carne branca geralmente tenha menos gordura saturada, cortes magros de carne vermelha também podem ser saudáveis e nutritivos. Carnes gordas devem ser evitadas a todo custo Mito. Cortes gordos de carne, consumidos com moderação, podem fazer parte de uma dieta equilibrada, fornecendo energia e sabor. Carne é difícil de digerir Mito. A digestão da carne pode variar de pessoa para pessoa, mas não há evidência de que a carne seja inerentemente difícil de digerir para todos. Carne vermelha aumenta o colesterol Mito. O impacto da carne vermelha no colesterol depende do corte e da preparação. Cortes magros preparados de forma saudável podem ser parte de uma dieta que não aumenta o colesterol. Carne processada é igual à carne fresca Mito. Carnes processadas frequentemente contêm aditivos e conservantes que podem ter impactos negativos na saúde, diferentemente da carne fresca. Carne causa doenças cardíacas Mito. O consumo moderado de carne, especialmente cortes magros e preparados de forma saudável, não está diretamente ligado a doenças cardíacas. O problema está no consumo excessivo e na escolha de cortes muito gordurosos ou processados. Agora que você já sabe que carne não engorda, vou deixar aqui os principais cortes de carne bovina, suína de de frango para que possa fazer escolhas melhores para comer bem, e viver bem. Cortes de Carne: Bovina, Suína e de Frango Entender os diferentes cortes de carne e suas características é essencial para quem deseja preparar refeições saborosas e nutritivas. Cortes magros de carne são aqueles com menor teor de gordura intramuscular, oferecendo mais proteína com menos calorias, ideais para dietas balanceadas e saudáveis. Cortes gordos, por outro lado, contêm mais gordura, o que aumenta a suculência e o sabor, sendo ótimos para churrascos e preparações que valorizam esses atributos. Não devemos excluir nenhum dos dois de nossa alimentação, pois ambos oferecem benefícios nutricionais e gastronômicos únicos, contribuindo para uma alimentação variada e equilibrada. Carne Bovina A carne bovina é uma das mais consumidas no Brasil e oferece uma variedade de cortes, tanto magros quanto gordos. Cortes Magros: Patinho: Ideal para bifes, picadinhos e carne moída. Tem pouca gordura e é bastante versátil. Coxão Mole: Bom para assados, bifes e picadinhos. Também é uma ótima escolha para preparar escalopes. Maminha: Ótima para churrasco e assados. Tem um sabor suave e uma textura macia. Lagarto: Usado principalmente para rosbife e assados. É um corte magro e precisa de cozimento lento para ficar macio. Filé Mignon: O corte mais macio e magro do boi. Ideal para medalhões, estrogonofe e grelhados rápidos. Cortes Gordos: Costela: Muito saborosa, ideal para churrascos e cozidos longos, como a famosa costela na panela de pressão. Picanha: Corte clássico do churrasco brasileiro, com uma camada de gordura que dá sabor e suculência. Fraldinha: Versátil para churrascos, grelhados e assados. Tem uma gordura moderada e é muito saborosa. Contrafilé: Usado para bifes altos e suculentos, é um corte muito popular para grelhar. Cupim: Conhecido por sua gordura intramuscular, ideal para churrascos e assados longos. Carne Suína A carne suína oferece cortes que vão desde os muito magros até os mais gordurosos, sendo uma excelente fonte de proteína. Cortes Magros: Lombo: Um dos cortes mais magros, ideal para assados, grelhados e até mesmo na panela de pressão. Filé Mignon Suíno: Muito macio e magro, perfeito para grelhar, assar ou usar em receitas de estrogonofe. Pernil (parte magra): Pode ser assado ou utilizado em preparações como carne desfiada. Cortes Gordos: Costelinha: Muito saborosa e popular em churrascos e assados. Pode ser preparada com molhos, como o barbecue. Barriga: Usada para fazer torresmo e bacon, é um corte bem gorduroso e saboroso. Paleta: Parte do ombro do porco, ideal para assados longos e cozidos. Pode ser bastante suculenta devido à gordura intramuscular. Carne de Frango O frango é uma carne muito versátil e com cortes que atendem a diversas necessidades dietéticas. Cortes Magros: Peito: O corte mais magro, ideal para grelhados, saladas, sanduíches e desfiado em receitas como frango com molho. Sassami: Parte do peito, muito magra e ótima para grelhados rápidos e espetinhos. Coxa e Sobrecoxa sem pele: Tem um pouco mais de gordura que o peito, mas ainda é considerada magra, ideal para assados e cozidos. Cortes Gordos: Coxa: Suculenta e com mais gordura, ideal para assados e
Dieta Mediterrânea: Muito Mais que uma Dieta, um Estilo de Vida
A dieta mediterrânea não é apenas uma maneira de se alimentar; é um verdadeiro estilo de vida. Este padrão alimentar, que tem suas raízes nas tradições culturais e gastronômicas dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, é amplamente reconhecido como uma das formas mais saudáveis e equilibradas de alimentação. Estilo de Vida Mediterrâneo Ao contrário de muitas dietas modernas que focam na perda rápida de peso, a dieta mediterrânea é sustentável e enfatiza a importância de uma alimentação balanceada ao longo da vida. Trata-se de incorporar hábitos alimentares saudáveis e prazerosos que promovem a longevidade e o bem-estar geral. Os pilares desse estilo de vida incluem: Consumo de Alimentos Frescos e Integrais: Frutas, legumes, grãos integrais, nozes, sementes, ervas frescas, azeite de oliva e peixes são componentes essenciais. Moderação no Consumo de Carne Vermelha: O consumo de carnes vermelhas e processadas é limitado, favorecendo fontes de proteína mais saudáveis, como peixes e aves. Uso de Gorduras Saudáveis: O azeite de oliva extra virgem é a principal fonte de gordura, substituindo gorduras saturadas e trans encontradas em muitos alimentos industrializados. Importância das Refeições em Família: Compartilhar refeições à mesa é um aspecto vital, promovendo não apenas a nutrição, mas também a conexão social e familiar. Dieta Mais Estudada do Mundo A dieta mediterrânea é uma das dietas mais estudadas do mundo, com uma vasta quantidade de pesquisas demonstrando seus benefícios para a saúde. Estudos indicam que seguir este padrão alimentar pode reduzir o risco de doenças crônicas como doenças cardíacas, diabetes tipo 2, Alzheimer e certos tipos de câncer. A dieta é também associada a uma melhor saúde mental e à redução da inflamação no corpo. Patrimônio Cultural e Imaterial da UNESCO Em 2010, a dieta mediterrânea foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Este reconhecimento não se deve apenas aos aspectos nutricionais da dieta, mas também ao seu valor cultural e social. A dieta mediterrânea reflete um profundo respeito pelo meio ambiente, promovendo práticas agrícolas sustentáveis e biodiversidade. Comer à Mesa: Um Ritual Importante Um dos elementos mais distintivos da dieta mediterrânea é a importância de comer à mesa com a família e amigos. Este hábito não só melhora a digestão e a satisfação alimentar, mas também fortalece os laços sociais e familiares. As refeições são vistas como momentos de prazer e celebração, onde a conversa e a conexão são tão importantes quanto a comida. Principais Alimentos Dieta Mediterrânea Grupo de Alimentos Alimentos Comuns Frutas Maçãs, laranjas, peras, morangos, uvas, melões, figos Vegetais Tomates, pepinos, berinjelas, pimentões, abobrinhas, espinafre, brócolis, couve Leguminosas Lentilhas, grão-de-bico, feijões, ervilhas Cereais Integrais Arroz integral, trigo integral, aveia, cevada, quinoa Nozes e Sementes Amêndoas, nozes, castanhas, pistaches, sementes de girassol, sementes de abóbora Azeite de Oliva Azeite de oliva extra virgem Peixes e Frutos do Mar Salmão, sardinhas, atum, cavala, truta, mariscos Laticínios Iogurte natural, queijos (como feta, ricota, parmesão) Aves Frango, peru Ervas e Especiarias Manjericão, orégano, tomilho, alecrim, salsinha, alho, cebola Ovos Ovos de galinha Bebidas Água, vinho tinto (consumo moderado), infusões de ervas Tubérculos Batatas, batata-doce Produtos Integrais Pão integral, massas integrais Indicações para a Dieta Mediterrânea A dieta mediterrânea é amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde e é recomendada para várias condições e fases da vida. Aqui estão algumas indicações específicas para seguir essa dieta: Doenças Cardiovasculares: Reduz o risco de infarto e derrame. Diabetes Tipo 2: Ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Obesidade: Promove a perda de peso sustentável. Síndrome Metabólica: Melhora fatores como hipertensão e colesterol alto. Menopausa: Alivia sintomas e melhora a saúde óssea. Lipedema: Reduz a inflamação e melhora a circulação. Doença de Alzheimer e Demência: Protege contra declínio cognitivo. Câncer: Reduz o risco de certos tipos de câncer, como o de mama e o colorretal. Doenças Inflamatórias Crônicas: Melhora condições como artrite reumatoide. Depressão e Ansiedade: Promove a saúde mental. Síndrome do Intestino Irritável (SII): Alivia sintomas digestivos. Doença Celíaca: Quando adaptada para ser sem glúten. Hipertensão: Reduz a pressão arterial. Osteoporose: Melhora a densidade óssea. Doenças Autoimunes: Reduz a inflamação. Saúde Hepática: Protege contra doenças hepáticas gordurosas não alcoólicas. Síndrome do Ovário Policístico (SOP): Melhora a sensibilidade à insulina e alivia sintomas. Doenças Respiratórias: Beneficia condições como asma. Doenças Renais: Reduz o risco de doenças renais crônicas. Saúde da Pele: Melhora condições como acne e eczema. Consumo de Vinho na Dieta Mediterrânea Um dos aspectos frequentemente mal interpretados da dieta mediterrânea é o consumo de vinho. É comum ouvir que a dieta mediterrânea “permite” o consumo de vinho, levando alguns a acreditar que o vinho pode ser consumido livremente e sem moderação. No entanto, essa percepção está longe de refletir o verdadeiro espírito e os princípios dessa dieta. Consumo Moderado e Consciente Na verdade, a dieta mediterrânea recomenda o consumo de vinho de forma moderada e responsável. Isso geralmente significa um copo de vinho por dia para as mulheres e até dois copos por dia para os homens, preferencialmente durante as refeições. O objetivo não é promover o consumo de álcool, mas sim integrá-lo de maneira equilibrada e saudável no contexto de uma dieta rica em alimentos nutritivos. Benefícios do Vinho Tinto O vinho tinto é frequentemente associado a vários benefícios à saúde, principalmente devido ao seu conteúdo de antioxidantes como o resveratrol, que é encontrado nas cascas das uvas. Estudos sugerem que o consumo moderado de vinho tinto pode contribuir para a saúde cardiovascular, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas. Riscos do Consumo Excessivo No entanto, é crucial compreender que o consumo excessivo de álcool pode ter efeitos adversos significativos sobre a saúde, incluindo aumento do risco de doenças hepáticas, câncer, hipertensão e outras condições graves. Além disso, o abuso de álcool pode levar a dependência e outros problemas sociais e de saúde. Integração Cultural e Social Na cultura mediterrânea, o vinho é muitas vezes parte das refeições e é consumido em um ambiente social e familiar, onde a ênfase está na qualidade e na experiência, não na quantidade. Este contexto cultural ajuda a garantir
Temperos Naturais: guia completo sobre o assunto
Os temperos naturais são uma maneira excelente de adicionar sabor e benefícios funcionais à sua alimentação. Este guia apresenta uma variedade de temperos, suas propriedades e dicas de uso na culinária. Alho Propriedades Funcionais: Antibacteriano, antifúngico, melhora a imunidade e ajuda a reduzir a pressão arterial. Usos Culinários: Marinadas, molhos, sopas, refogados. Cúrcuma Propriedades Funcionais: Antioxidante, anti-inflamatório, melhora a saúde cerebral. Usos Culinários: Curries, sopas, caldos, temperos para legumes assados. Gengibre Propriedades Funcionais: Anti-inflamatório, antioxidante, alivia náuseas, reduz dores musculares. Usos Culinários: Chás, smoothies, marinadas, pratos asiáticos. Manjericão Propriedades Funcionais: Antioxidante, antibacteriano, combate o estresse oxidativo. Usos Culinários: Molhos, saladas, pizzas, pestos. Orégano Propriedades Funcionais: Antioxidante, antibacteriano, melhora a digestão. Usos Culinários: Molhos, pizzas, carnes, saladas. Alecrim Propriedades Funcionais: Antioxidante, anti-inflamatório, melhora a memória e concentração. Usos Culinários: Assados, marinadas, sopas, pães. Canela Propriedades Funcionais: Antioxidante, anti-inflamatório, estabiliza os níveis de açúcar no sangue. Usos Culinários: Chás, sobremesas, pratos de carne, café. Pimenta-do-Reino Propriedades Funcionais: Melhora a absorção de nutrientes, anti-inflamatório. Usos Culinários: Carnes, sopas, molhos, saladas. Tomilho Propriedades Funcionais: Antifúngico, antibacteriano, bom para a saúde respiratória. Usos Culinários: Sopas, marinadas, assados, molhos. Salsinha Propriedades Funcionais: Rica em vitaminas A, C e K, diurética, melhora a saúde óssea. Usos Culinários: Saladas, sopas, molhos, sucos verdes. Benefícios dos Temperos Naturais Os temperos naturais são mais do que apenas sabor. Eles oferecem uma variedade de benefícios para a saúde: Antioxidantes: Combatem os radicais livres, reduzindo o risco de doenças crônicas. Anti-inflamatórios: Reduzem a inflamação no corpo. Melhora da Digestão: Ajudam na digestão e absorção de nutrientes. Imunidade: Fortalecem o sistema imunológico. Controle de Açúcar no Sangue: Ajudam a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Dicas de Uso na Culinária – Temperos naturais Marinadas: Use alho, alecrim e orégano para marinar carnes. Chás: Gengibre e canela são ótimos para chás medicinais. Sopas e Caldos: Manjericão, tomilho e salsinha adicionam sabor e nutrientes. Saladas: Salsinha e manjericão frescos são excelentes em saladas. Temperos “Batizados”: O que são e como identificá-los Os temperos “batizados” são aqueles que, além dos ingredientes naturais, contêm aditivos como farinha, amido, glutamato monossódico e outros agentes de volume ou realçadores de sabor. Esses aditivos podem comprometer a qualidade e os benefícios dos temperos, tornando-os menos saudáveis. O que são Temperos “Batizados”? Temperos “batizados” são produtos que misturam especiarias naturais com substâncias como: Farinha: Usada para aumentar o volume. Amido: Adicionado para dar textura. Glutamato Monossódico (MSG): Usado como realçador de sabor. Conservantes e Corantes: Para prolongar a vida útil e melhorar a aparência. Esses ingredientes podem afetar a autenticidade e os benefícios nutricionais dos temperos, além de potencialmente causar reações adversas em algumas pessoas. Como Identificar Temperos Puros Para garantir que você está comprando temperos puros, siga estas dicas: Leia os Rótulos: Sempre verifique a lista de ingredientes. Temperos puros geralmente têm um único ingrediente listado (por exemplo, “pimenta-do-reino” ou “canela”). Cor e Textura: Temperos puros têm cores vibrantes e texturas uniformes. Evite produtos que pareçam desbotados ou com textura irregular. Teste de Solubilidade: Misture um pouco do tempero em água. Temperos puros não devem se dissolver completamente. Se o tempero se dissolver rapidamente, pode haver aditivos presentes. Fontes Confiáveis: Compre de marcas e lojas que têm boa reputação por vender produtos naturais e de alta qualidade. Certificações: Procure certificações orgânicas ou de pureza nos rótulos, que garantem a qualidade do produto. Por que Escolher Temperos Puros? Optar por temperos puros oferece vários benefícios: Melhor Sabor: Temperos puros têm sabores mais intensos e autênticos. Benefícios à Saúde: Sem aditivos, você consome apenas as propriedades funcionais naturais das especiarias. Menos Reações Adversas: Evitar aditivos e conservantes pode reduzir o risco de reações alérgicas ou sensibilidades alimentares. Diferença entre Tempero e Condimento Tempero e condimento são termos frequentemente usados de forma intercambiável, mas eles têm diferenças sutis e significativas em seus significados e usos na culinária. Tempero Temperos são substâncias utilizadas para realçar o sabor dos alimentos durante o processo de cozimento. Eles são normalmente ingredientes naturais, como ervas e especiarias, que adicionam sabor e aroma aos pratos. Exemplos comuns de temperos incluem: Ervas: Manjericão, orégano, tomilho, salsinha, coentro. Especiarias: Pimenta-do-reino, cúrcuma, canela, cravo, noz-moscada. Outros ingredientes: Alho, cebola, gengibre. Temperos são frequentemente adicionados aos pratos durante a preparação e cozimento para enriquecer o sabor de forma natural. Condimento Condimentos, por outro lado, são substâncias que geralmente são adicionadas aos alimentos depois de prontos, para ajustar ou melhorar o sabor. Eles podem ser líquidos, pastosos ou sólidos e frequentemente incluem ingredientes processados. Exemplos comuns de condimentos incluem: Molhos: Ketchup, mostarda, maionese, molho de soja. Conservas: Picles, azeitonas. Outros: Sal, vinagre, açúcar. Substituir o sal por outros temperos é uma excelente forma de reduzir a ingestão de sódio e ao mesmo tempo enriquecer o sabor dos alimentos. Aqui estão algumas alternativas para substituir o sal: Ervas Frescas e Secas – Temperos naturais Manjericão: Ideal para massas, saladas e molhos. Orégano: Perfeito para pizzas, molhos e pratos mediterrâneos. Alecrim: Combina bem com carnes, batatas e pães. Tomilho: Excelente para carnes, sopas e pratos de vegetais. Coentro: Ótimo para pratos mexicanos e indianos. Especiarias Pimenta-do-reino: Pode ser usada em quase todos os pratos. Cúrcuma: Boa para arroz, sopas e ensopados, com propriedades anti-inflamatórias. Cominho: Usado em pratos mexicanos, indianos e do Oriente Médio. Páprica: Dá cor e sabor a ensopados, carnes e vegetais. Canela: Além de doces, pode ser usada em carnes e ensopados. Aromáticos – Temperos naturais Alho e Cebola: Podem ser usados frescos, em pó ou desidratados para adicionar um sabor profundo. Gengibre: Dá um toque picante e fresco, ideal para pratos asiáticos. Limão: Raspas ou suco para dar um toque ácido e fresco. Misturas de Temperos Ervas de Provença: Combinação de manjericão, alecrim, tomilho, segurelha e outras ervas. Tempero Italiano: Mistura de manjericão, orégano, alecrim, tomilho e alho. Outros Vinagre e Vinagre Balsâmico: Adicionam acidez e profundidade de sabor. Molho de Soja com baixo teor de sódio: Para pratos asiáticos. Levedura Nutricional: Dá um sabor umami, ótimo para pratos veganos. Dicas para Usar Substitutos de Sal Prove durante o preparo:
FODMAPs: o que são, dieta e alimentos a serem evitados
Se você chegou até esse artigo é porque está passando por algum desconforto e tem indicação de uma dieta low fodmaps, ou alguém próximo precisa de ajuda e nesse artigo pretendo não só te explicar o que são fodmaps, mas quais alimentos são ricos e pobres e te dar uma sugestão de cardápio para um dia inteiro low fodmaps. O mais triste pra mim foi descobrir que o tão amado refogado de alho e cebola são ricos em fodmaps 🙁 Assim como as leguminosas, então nosso feijão de todo dia estaria condenado a sair pra sempre do prato? A boa notícia é que não é bem assim, existe um protocolo com 3 fases e também é possível comer os feijões enlatados por exemplo, pois o feijão em lata tem um teor menor de FODMAP porque estes passam para o líquido da conserva. Devem ser bem lavados e escorridos para que a maioria dos FODMAP sejam descartados e não causem sintomas digestivos desagradáveis. Afinal o que são FODMAPs? FODMAPs é um acrônimo para Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides, and Polyols (Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis Fermentáveis). Esses são tipos específicos de carboidratos de cadeia curta que são mal absorvidos no intestino delgado e, quando fermentados pelas bactérias do intestino grosso, podem causar aumento de gases, distensão abdominal, dor e diarreia. A sigla em inglês que significa: F = Fermentáveis O = Oligossacarídeos D = Dissacarídeos M = Monossacarídeos A = “and” (e) P = Polióis Dieta Low FODMAP: O que é e como funciona? A dieta Low FODMAP tem ganhado notoriedade nos últimos anos, especialmente no tratamento da Síndrome do Intestino Irritável (SII) e outras desordens gastrointestinais. Baseada em uma abordagem científica rigorosa, essa dieta visa reduzir ou eliminar certos carboidratos fermentáveis da alimentação, aliviando assim os sintomas de desconforto intestinal. Como funciona a dieta Low FODMAP? A dieta Low FODMAP é geralmente dividida em três fases principais: Fase de Eliminação: Durante 4 a 6 semanas, todos os alimentos ricos em FODMAPs são eliminados da dieta. Esta fase tem como objetivo reduzir os sintomas intestinais. Fase de Reintrodução: Nessa fase, os alimentos que contêm FODMAPs são reintroduzidos gradualmente, um de cada vez, para identificar quais tipos e quantidades de FODMAPs são tolerados pelo indivíduo sem causar sintomas. Fase de Manutenção: Com base nas descobertas da fase de reintrodução, uma dieta personalizada é criada, evitando apenas os alimentos que desencadeiam sintomas. Esta fase ajuda a garantir uma dieta equilibrada e sustentável a longo prazo. Indicações Clínicas A dieta Low FODMAP é particularmente indicada para pessoas com: Síndrome do Intestino Irritável (SII): A dieta tem demonstrado eficácia na redução dos sintomas em muitos pacientes, conforme os estudos de Bellini et al. (2020). Doença de Crohn e Colite Ulcerativa: Embora menos comum, alguns pacientes com doenças inflamatórias intestinais podem se beneficiar da dieta. Desordens Funcionais Abdominais em Crianças: Como revisado por Pensabene et al. (2019), crianças com dor abdominal funcional também podem experimentar alívio sintomático com a dieta. Lista de Alimentos a Serem Evitados Conforme as diretrizes e estudos, aqui está uma lista de alimentos comuns que são ricos em FODMAPs e geralmente evitados durante a fase de eliminação: Frutas: Maçãs, peras, mangas, melancias, cerejas, ameixas. Vegetais: Brócolis, couve-flor, alho, cebola, aspargos, cogumelos. Leguminosas: Feijões, lentilhas, grão-de-bico. Laticínios: Leite de vaca, queijo fresco, iogurte regular. Grãos: Trigo, centeio, cevada. Adoçantes: Xilitol, sorbitol, manitol. Tabela de Ricos e Pobres em FODMAPs ALIMENTOS RICOS EM FODMAP ALIMENTOS POBRES EM FODMAP Frutas Frutas Ameixa, amoras, caqui, cereja, damascos, frutas secas, maçãs, manga, melancia, melão, nectarinas, peras, pêssego, sucos de frutas, uvas. Abacaxi, banana, framboesa, kiwi, laranja pêra, laranja lima, limão, mamão, maracujá, mirtilo, morango, tangerina. Legumes, Hortaliças e Leguminosas Legumes, Hortaliças e Leguminosas Alcachofra, alho, alho-poró, aspargos, beterraba, brócolis, cebolas, couve, couve-flor, ervilha, feijões, grão de bico, lentilha, vagem, quiabo, repolho roxo, repolho verde. Abobrinha, acelga, alface, alfafa, azeitonas, berinjela, broto de feijão, cebolinha (apenas a parte verde), cenoura, espinafre, gengibre, pepino, pimentão, pimenta, salsinha, tomate. Laticínios Laticínios Leite de vaca, sorvete, iogurte, queijo fresco, ricota, cottage, cream cheese. Leite sem lactose, iogurte sem lactose, leite de soja, leite de arroz ou amêndoa, manteiga e queijos curados (ex: cheddar, parmesão). Cereais e Massas Cereais e Massas Biscoitos, bolos, pães ou cereais contendo trigo, castanhas, centeio. Batata-doce, pães, macarrão e biscoitos sem glúten, farinha de milho ou mandioca, quinoa, arroz, tapioca, macarrão de arroz. E as carnes? Carnes, por si só, são naturalmente pobres em FODMAPs. Isso inclui carnes frescas como frango, carne bovina, carne suína, peixe e frutos do mar. No entanto, é importante observar como as carnes são preparadas e temperadas, já que ingredientes adicionais podem introduzir FODMAPs na refeição. Por exemplo: Carnes frescas e simples (frango grelhado, carne assada, peixe grelhado) são pobres em FODMAPs. Carnes processadas (como salsichas, embutidos e carnes marinadas) podem conter aditivos ou temperos ricos em FODMAPs, como alho e cebola. Portanto, ao seguir uma dieta low FODMAP, é essencial prestar atenção não apenas ao tipo de carne, mas também aos ingredientes adicionais e métodos de preparo. A seguir escrevi uma sugestão de cardápio para um dia, com 5 refeições para você testar e, se precisar de um atendimento personalizado online, clique aqui. Smoothie de Frutas Pobres em FODMAP Ingredientes: 1 banana madura 1/2 xícara de mirtilos frescos ou congelados 1/2 xícara de morangos frescos ou congelados 1/2 xícara de mamão picado 1 pote de iogurte sem lactose ou leite vegetal 1 colher de chá de mel (opcional) Gelo a gosto Modo de Preparo: Coloque todos os ingredientes no liquidificador. Bata até obter uma mistura homogênea. Se desejar, adicione gelo e bata novamente. Sirva imediatamente. Ovos mexidos Ingredientes: 2 ovos sal a gosto azeite para untar Modo de Preparo: Aqueça o azeite. Coloque os ovos na frigideira e mexa bem. Desligue o fogo e sirva em seguida. Lanche da Manhã Palitos de Cenoura com Homus de Abóbora Ingredientes: 1 cenoura média cortada em palitos 1 xícara de abóbora cozida 1 colher de sopa de tahine Suco de 1/2 limão 1 dente
Amendoim engorda? Veja verdades e mitos
Será que amendoim engorda? Essa dúvida é bem comum, especialmente entre aqueles que procuram manter uma alimentação saudável e equilibrada. Mas, como você sabe, por aqui acreditamos que nenhum alimento é capaz de te engordar ou emagrecer por si só. Porém, a título de informações, nesse artigo vamos trazer uma abordagem mais nutricional desse alimento. O Amendoim e Suas Propriedades O amendoim, apesar de frequentemente ser confundido com uma oleaginosa, é na verdade uma leguminosa, da família dos feijões e por isso deveria ser consumido cozido. Na Bahia por exemplo é bem comum, porém consumir o amendoim cru e diariamente pode não ser tão interessante para sua saúde. Ele é altamente nutritivo, rico em proteínas, fibras, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. Contém ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, que são benéficos para a saúde cardiovascular. Além disso, é uma boa fonte de antioxidantes, como a vitamina E, e minerais como magnésio e fósforo. Amendoim engorda? O amendoim é bem calórico. Uma porção de 30 gramas (aproximadamente um punhado) contém cerca de 170 calorias. No entanto, isso não significa que o amendoim necessariamente “engorda”. O ganho de peso ocorre quando há um consumo calórico excessivo em relação ao gasto energético. Portanto, o amendoim pode fazer parte de uma dieta equilibrada, desde que consumido com moderação. Leia mais: Receita de bolo fit de cenoura sem glúten e sem açúcar Benefícios do Amendoim Saciedade: O alto teor de proteínas e fibras do amendoim ajuda a aumentar a sensação de saciedade, o que pode ajudar a controlar a fome e evitar o consumo excessivo de calorias. Saúde do Coração: As gorduras saudáveis presentes no amendoim ajudam a reduzir o colesterol LDL (ruim) e aumentar o colesterol HDL (bom), promovendo a saúde cardiovascular. Controle do Açúcar no Sangue: O consumo de amendoim pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue, devido à sua baixa carga glicêmica. Fonte de Energia: Rico em calorias e nutrientes, o amendoim fornece energia de longa duração, sendo ideal para lanches entre as refeições ou antes de atividades físicas. Mitos e Verdades sobre o Amendoim Amendoim Engorda? Mito: O amendoim, por si só, não engorda. O ganho de peso depende do balanço calórico total da dieta. Amendoim é Rico em Gorduras Ruins? Mito: O amendoim é rico em gorduras saudáveis, que são benéficas para o coração. Amendoim Pode Causar Alergias? Verdade: O amendoim é um alérgeno comum e pode causar reações em pessoas sensíveis. Considerações sobre Fungos e Espinhas O amendoim pode ser suscetível à contaminação por aflatoxinas, que são fungos potencialmente tóxicos. Para evitar este risco, é importante comprar amendoins de fontes confiáveis e armazená-los corretamente. Quanto ao mito de que o amendoim causa espinhas, não há evidências científicas que comprovem essa ligação direta. No entanto, algumas pessoas podem ser mais sensíveis a determinados alimentos, o que pode contribuir para a acne em casos específicos. Como Incluir o Amendoim na Dieta Para aproveitar os benefícios do amendoim sem exagerar nas calorias, aqui estão algumas dicas: Porções Controladas: Mantenha o consumo a uma porção de 30 gramas. Natural e Sem Sal: Prefira amendoins sem sal e sem adição de açúcar ou óleos. Combinações Saudáveis: Adicione amendoins a saladas, iogurtes ou frutas para um lanche balanceado. Portanto, a questão “amendoim engorda?” pode ser desmistificada entendendo que, como qualquer alimento, o amendoim deve ser consumido com moderação e como parte de uma dieta equilibrada. Seus benefícios para a saúde são numerosos, e ele pode ser uma excelente adição à sua alimentação quando consumido de forma consciente. Receita de Amendoins Cozidos como na Bahia Amendoins cozidos são uma delícia tradicional da Bahia, especialmente durante as festas juninas. Eles são simples de preparar e perfeitos para compartilhar com amigos e familiares. Aqui está uma receita fácil para você fazer em casa: Ingredientes: 500g de amendoim cru com casca 1 colher de sopa de sal Água suficiente para cobrir os amendoins Modo de Preparo: Lavar os Amendoins: Lave bem os amendoins em água corrente para remover qualquer sujeira. Cozinhar os Amendoins: Coloque os amendoins em uma panela grande e cubra com água. Adicione a colher de sopa de sal. Ferver: Leve ao fogo alto e deixe ferver. Reduza o fogo e cozinhe por cerca de 30 a 40 minutos ou até que os amendoins estejam macios. Se a água evaporar demais, adicione mais água durante o cozimento. Escorrer e Servir: Escorra os amendoins e sirva quente ou frio. Dicas para uma Versão Saudável: Menos Sal: Reduza a quantidade de sal ou use sal marinho para uma opção mais saudável. Ervas e Temperos: Experimente adicionar folhas de louro ou ervas frescas durante o cozimento para um sabor adicional. Desfrute dos seus amendoins cozidos como um lanche saudável e tradicional! Alegações Funcionais dos Ingredientes: Amendoim: Rico em proteínas, fibras, e gorduras saudáveis, que promovem a saciedade e saúde cardiovascular. Sal: Usado com moderação, é essencial para a função muscular e nervosa. Essa receita tradicional é uma forma deliciosa de aproveitar os benefícios nutricionais do amendoim enquanto celebra a cultura baiana. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Receitas de festa junina: conheça opções sem glúten e açúcar
Nesse mês de junho, o Brasil vira uma grande festa! Aliás as festas juninas hoje também são “julinas”, pois se estendem até julho… Comidas típicas, festas, shows e as tradicionais quadrilhas tomam as ruas, escolas e clubes do país todo. Mas você já pensou como tudo começou? História das Festas Juninas no Brasil As festas juninas no Brasil têm suas raízes nas celebrações europeias de São João, São Pedro e Santo Antônio, que foram trazidas pelos colonizadores portugueses no século XVI. Originalmente, essas festas eram uma forma de agradecer pela colheita e pedir boas colheitas futuras, refletindo a influência das festas pagãs do solstício de verão na Europa. No Brasil, as festas ganharam novas cores e tradições ao se misturarem com as culturas indígena e africana. A quadrilha, por exemplo, é uma dança que parodia a nobreza europeia, mas com um toque brasileiro de alegria e humor. Comidas Típicas das Festas Juninas As receitas de festa junina variam conforme a região do Brasil, mas o milho é a estrela principal dessas celebrações devido à sua abundância nessa época do ano. No Nordeste, destacam-se a pamonha, canjica, bolo de milho, e pé de moleque, que são iguarias preparadas com ingredientes locais e que refletem a riqueza cultural da região. No Sudeste, o pão de queijo e o bolo de fubá são muito populares, enquanto no Sul, a cuca de banana e o pinhão são comuns. No Centro-Oeste, curau de milho e arroz doce são os pratos mais tradicionais, trazendo um sabor autêntico da culinária regional. Leia mais: Receita de bolo de cenoura fit O Milho é a Estrela das Festas Juninas O milho é a estrela das receitas de festa junina devido à sua abundância nesta época do ano e à sua versatilidade na culinária. Utilizado tanto em doces quanto em salgados, o milho é um ingrediente central que reflete a conexão da festa com as tradições agrícolas. Da pamonha ao bolo de milho, passando pelo curau e pela canjica, o milho é celebrado em todas as suas formas, trazendo sabor e sustento às festividades. Influência Cultural e Diversidade Gastronômica Cada região do Brasil incorpora suas tradições e ingredientes únicos nas festas juninas, resultando em uma diversidade gastronômica rica e variada. As influências indígenas, africanas e europeias se mesclam para criar uma celebração que é tanto uma homenagem às raízes culturais do país quanto uma expressão de sua evolução e adaptação ao longo dos séculos. A mandioca, o milho e o coco são alguns dos ingredientes principais que aparecem em muitas receitas, refletindo a abundância e a diversidade agrícola do Brasil. Assim, as festas juninas são mais do que apenas uma comemoração; elas são um símbolo da identidade cultural brasileira, manifestada através da comida e da celebração em comunidade. Doces Típicos de Festa Junina Pé de Moleque Cocada Bolo de Fubá Paçoca Canjica Pamonha Doce Curau de Milho Bolo de Milho Arroz Doce Cuscuz Doce Salgados Típicos de Festa Junina Milho Cozido Pinhão Pamonha Salgada Cuscuz de Milho Caldo Verde Polenta Batata Doce Assada Como esse é blog de comida, e de comida de verdade, ou seja, comida saudável vou compartilhar minhas versões dessas comidas e doces juninos, são sempre um sucesso pra comer no dia a dia, levar aquele famoso “prato de doce ou salgado” para festa junina dos filhos na escola, e quem sabe até organizar a sua própria festa junina saudável em casa. Canjica Sem Açúcar, Sem Lácteos, Sem Glúten e Com Muito Sabor Veja o resultado aqui. Ingredientes: 500 gramas de canjica 100 gramas de coco ralado fresco 400 ml de leite de coco 10 cravos-da-índia Canela em pau a gosto 1 colherinha de stevia color andina (não tem retrogosto amargo) – Compre aqui Canela em pó para polvilhar Modo de Preparo: Misture todos os ingredientes em uma panela. Cozinhe em fogo médio, mexendo ocasionalmente, até a canjica atingir a consistência desejada. Sirva quente ou frio, polvilhado com canela em pó. Conservação: Na geladeira: até 3 dias No congelador: até 3 meses Alegações Funcionais: Coco Ralado e Leite de Coco: Rico em ácidos graxos de cadeia média que fornecem energia rápida e têm propriedades antimicrobianas. Stevia: Um adoçante natural que não impacta os níveis de glicose no sangue, ideal para diabéticos. Cravo-da-Índia e Canela: Possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, auxiliando na digestão e no controle do açúcar no sangue. Paçoca Saudável – Receitas de festa junina Ingredientes: 500 gramas de amendoim torrado e sem pele 100 gramas de açúcar de coco 1 pitada de sal marinho Modo de Preparo: Bata o amendoim no processador até virar uma farofa grossa. Adicione o açúcar de coco e o sal, processando até obter uma massa homogênea. Modele em pequenos cilindros ou pressione em uma forma para cortar em quadrados. Alegações Funcionais: Amendoim: Excelente fonte de proteínas e gorduras saudáveis, além de vitamina E e magnésio. Açúcar de Coco: Tem um índice glicêmico mais baixo que o açúcar refinado e contém inulina, uma fibra que ajuda na digestão. Polenta Saudável – Receitas de festa junina Ingredientes: 1 xícara de fubá 4 xícaras de água 1 colher de chá de sal 2 colheres de sopa de azeite Modo de Preparo: Misture o fubá com duas xícaras de água fria. Leve ao fogo médio as outras duas xícaras de água com sal e azeite. Quando ferver, adicione a mistura de fubá, mexendo constantemente até engrossar. Sirva quente ou deixe esfriar para cortar em pedaços e grelhar. Alegações Funcionais: Fubá: Rico em fibras que auxiliam na saúde digestiva. Azeite: Fonte de gorduras monoinsaturadas que promovem a saúde cardiovascular. Batata Doce Assada como Petisco Ingredientes: 2 batatas doces médias 2 colheres de sopa de azeite Sal e pimenta a gosto Ervas a gosto (alecrim, tomilho, orégano) Modo de Preparo: Lave e corte as batatas doces em palitos. Misture os palitos com azeite, sal, pimenta e ervas. Espalhe em uma assadeira e asse em forno pré-aquecido a 200°C por 25-30 minutos, ou até ficarem dourados e crocantes. Alegações Funcionais: Batata Doce: Rica em betacaroteno,
Lanche da Tarde Saudável: Dicas e Receitas Funcionais
O que é um lanche da tarde saudável? Saudável é comida de verdade! Saudável é comer o que gosta e que te nutre, e claro evitando o consumo diário de ultraprocessados. Evitar não é excluir, comer um ou outro ultraprocessado também pode ser saudável, se a base da sua alimentação for comida de verdade. Quero te lembrar que não existe alimento bom ou ruim; o segredo está em basear sua alimentação em alimentos in natura e minimamente processados, ou seja, comida de verdade. Uma boa é que em vez de escolher um biscoito de pacote com milho (ultraprocessado), opte por um bolo de milho feito com milho in natura ou fubá, que é minimamente processado. Sei que nem sempre ter uma espiga de milho pro lanche é possível, mas o milho em lata conservado com água e sal é uma ótima alternativa. Receitas de Lanches Saudáveis Benefícios das Receitas Funcionais Estas receitas são práticas, podem ser congeladas e são ideais para o lanche da tarde saudável em casa, na lancheira das crianças, no trabalho, ou até mesmo para servir as suas visitas e porque não levar a um piquenique? INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Bolo de cenoura fit: receita sem açúcar, glúten ou lácteos
A gastronomia inclusiva está além do conceito “fit”, ou “diet” ou “light”, é uma abordagem na culinária que busca atender às necessidades e preferências alimentares de um amplo espectro de pessoas, incluindo aquelas com restrições alimentares, alergias, intolerâncias ou restrições culturais. Então esse bolo não vai açúcar adicionado, nem glúten, nem lácteos, mas vai muuito sabor. 🤩 Bolo de cenoura fit: confira a receita! INGREDIENTES PARA MASSA: 1 cenoura picada ou ralada 3 ovos 1/2 copo de bebida vegetal da sua preferência (veja se precisa de mais para ficar uma massa líquida) 1 copo de farinha de arroz (ou outra farinha como de aveia sem glúten) 2 colheres de óleo de coco (usei sem sabor e cheiro) 1/2 copo de uva passa branca (pode colocar se quiser mais doce) 1 colher rasa de sopa de fermento químico sem aluminio (link amazon ecobio) INGREDIENTES PARA COBERTURA: 1 copo de leite de coco 4 colheres de cacau em pó (100%) 1 colher de sobremesa de stevia em pó MODO DE FAZER: Pré aqueça o forno Deixe as uvas passas hidratando na água Unte uma forma (para essa receita usei uma forma pequena) Bata no liquidificador a cenoura com a bebida vegetal, depois os ovos, o óleo de coco e depois as uvas (escorra a água) Misture a farinha e por último o fermento Leve para assar Para a cobertura é só misturar os ingredientes e ir mexendo até dar o ponto que deseja. Espere esfriar para colocar a cobertura e servir Se quiser ver o resultado final, clique e confira no Instagram! Benefícios da Cenoura: As cenouras são ricas em betacaroteno, um precursor da vitamina A, essencial para a saúde ocular, a imunidade e a pele. Contêm fibras que auxiliam na digestão e ajudam a manter níveis saudáveis de colesterol. Aumentando a Biodisponibilidade: Para melhorar a absorção de vitamina A das cenouras, combine-as com uma fonte de gordura saudável, como o óleo de coco usado nesta receita. A gordura facilita a conversão do betacaroteno em vitamina A ativa. Leia mais: O que é a chia, uma semente poderosa e funcional Dificuldade Genética na Absorção de Vitamina A: Algumas pessoas têm variantes genéticas que afetam a conversão de betacaroteno em vitamina A. Essas pessoas podem precisar consumir fontes diretas de vitamina A (como fígado) ou suplementos para atender às suas necessidades nutricionais. Este bolo de cenoura fit não só é delicioso, mas também segue os princípios da gastronomia funcional, proporcionando benefícios nutricionais sem comprometer o sabor. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Zinco: o que é, para que serve, alimentos ricos e receitas!
O zinco é um mineral essencial para diversas funções biológicas, incluindo a síntese de proteínas, função imunológica, cicatrização de feridas, síntese de DNA e divisão celular. Ele é necessário para o crescimento e desenvolvimento normal durante a infância, adolescência e gravidez. Alimentos Ricos em Zinco Carnes: Carne bovina, carne de porco e cordeiro. Frutos do mar: Ostras, caranguejo e lagosta. Leguminosas: Feijão, lentilha e grão-de-bico. Nozes e sementes: Amêndoas, castanha de caju e sementes de abóbora. Grãos integrais: Quinoa, arroz integral e aveia. Laticínios: Leite, queijo e iogurte. Causas da Deficiência de Zinco A deficiência de zinco pode ser causada por diversos fatores: Dieta inadequada: Consumo insuficiente de alimentos ricos em zinco. Doenças intestinais: Condições como doença de Crohn e síndrome do intestino irritável podem afetar a absorção de zinco. Gravidez e lactação: Necessidades aumentadas de zinco que não são atendidas pela dieta. Consumo excessivo de álcool: Pode interferir na absorção de zinco e aumentar a excreção urinária do mineral. Receitas Com Alimentos Ricos em Zinco 1. Salada de Quinoa com Feijão e Abacate Ingredientes: 1 xícara de quinoa 1 lata de feijão preto, drenado e enxaguado 1 abacate cortado em cubos 1 pimentão vermelho picado 1/2 xícara de milho 1/4 xícara de coentro picado Suco de 1 limão 2 colheres de sopa de azeite de oliva Sal e pimenta a gosto Modo de Preparo: Cozinhe a quinoa conforme as instruções da embalagem e deixe esfriar. Em uma tigela grande, misture todos os ingredientes. Tempere com suco de limão, azeite, sal e pimenta. Sirva fria. 2. Camarão Grelhado com Sementes de Abóbora Ingredientes: 500g de camarão limpo 2 colheres de sopa de sementes de abóbora torradas 2 dentes de alho picados Suco de 1 limão 2 colheres de sopa de azeite de oliva Sal e pimenta a gosto Modo de Preparo: Tempere o camarão com alho, suco de limão, sal e pimenta. Aqueça o azeite em uma grelha ou frigideira grande. Grelhe o camarão até ficar rosado e cozido. Polvilhe as sementes de abóbora por cima antes de servir. Suplementação de Zinco A suplementação pode ser necessária em casos de deficiência comprovada ou em situações de maior necessidade, como em atletas de alta performance. No entanto, é importante não exceder a dose recomendada, pois o excesso de zinco pode causar efeitos adversos como náuseas, vômitos e deficiências de outros minerais, como o cobre. Dicas para Melhorar a Absorção de Zinco Para aumentar a biodisponibilidade do zinco, considere as seguintes dicas: Consuma com proteínas: A proteína animal pode melhorar a absorção de zinco. Evite fitatos em excesso: Presentes em grãos integrais e leguminosas, os fitatos podem inibir a absorção de zinco. Deixar de molho esses alimentos antes do cozimento pode reduzir o teor de fitatos. Evite suplementos de ferro em excesso: O ferro pode competir com o zinco pela absorção. Se precisar suplementar ambos, tome-os em horários diferentes do dia. Integrar alimentos ricos em zinco na sua dieta e seguir essas práticas pode ajudar a manter níveis adequados desse importante mineral. Biodisponibilidade: O Que É? A biodisponibilidade refere-se à quantidade e à taxa com que um nutriente ou substância ativa é absorvida e utilizada pelo corpo após a ingestão. Fatores que Afetam a Biodisponibilidade Composição do Alimento: A presença de outros nutrientes pode influenciar a absorção. Por exemplo, a vitamina C pode aumentar a absorção de ferro não-heme. Estado Nutricional e Saúde do Indivíduo: Problemas digestivos ou deficiências podem afetar a absorção. Método de Preparação: Cozinhar e processar alimentos pode aumentar ou diminuir a biodisponibilidade de certos nutrientes. Interações com Outros Nutrientes: Certos minerais competem pela absorção, como ferro e zinco. Importância da Biodisponibilidade Compreender a biodisponibilidade ajuda a otimizar a nutrição e a eficácia dos suplementos, garantindo que o corpo recebe e utiliza os nutrientes necessários de forma eficiente. Por exemplo, saber que a curcumina (presente no açafrão) tem baixa biodisponibilidade pode levar ao consumo de pimenta preta para aumentar sua absorção. Melhorando a Biodisponibilidade Combinação de Alimentos: Consumir alimentos ricos em certos nutrientes juntos, como ferro e vitamina C, pode melhorar a absorção. Suplementos: Utilizar formas mais biodisponíveis de suplementos, como citrato de magnésio em vez de óxido de magnésio. Métodos de Preparação: Cozinhar legumes pode quebrar antinutrientes que inibem a absorção de minerais. Conhecer e aplicar os princípios da biodisponibilidade pode ajudar a maximizar os benefícios nutricionais da dieta e dos suplementos. Leia mais: Sopa engorda? Confira mitos e verdades Receita para Melhorar a Biodisponibilidade do Zinco: Salada de Espinafre com Grão-de-Bico e Limão Ingredientes: 2 xícaras de espinafre fresco (rico em zinco e vitamina C) 1 xícara de grão-de-bico cozido (boa fonte de zinco) 1 tomate médio picado (vitamina C para melhorar a absorção de zinco) 1/4 xícara de sementes de abóbora (excelente fonte de zinco) 1/4 xícara de cebola roxa fatiada Suco de 1 limão (aumenta a biodisponibilidade do zinco) 2 colheres de sopa de azeite de oliva Sal e pimenta a gosto Modo de Preparo: Em uma tigela grande, misture o espinafre, o grão-de-bico, o tomate, a cebola e as sementes de abóbora. Em uma tigela pequena, combine o suco de limão, o azeite, o sal e a pimenta. Misture bem para formar o molho. Despeje o molho sobre a salada e misture bem. Sirva imediatamente ou deixe na geladeira por até uma hora para marinar. Alegações Funcionais: Espinafre: Rico em zinco e vitamina C, que ajudam na absorção de zinco. Grão-de-Bico: Fornece zinco e proteínas vegetais. Tomate e Limão: Alto teor de vitamina C, essencial para melhorar a biodisponibilidade do zinco. Sementes de Abóbora: Excelente fonte de zinco. Benefícios: Essa salada não apenas fornece uma boa quantidade de zinco, mas também combina alimentos que aumentam a sua absorção, graças à presença de vitamina C no tomate e no suco de limão. A mistura de nutrientes ajuda a melhorar a imunidade, a saúde da pele e a função celular. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou