Manter uma dieta low carb não significa abrir mão dos doces. Existem diversas receitas deliciosas e saudáveis que se encaixam perfeitamente nesse estilo de vida. Neste artigo, vamos compartilhar quatro receitas fáceis de doces low carb que vão satisfazer sua vontade de doce sem comprometer sua dieta low carb. Brigadeiro – Doces Low Carb Ingredientes: 1 lata de creme de leite fresco 3 colheres de sopa de cacau em pó 100% 2 colheres de sopa de manteiga 2 colheres de sopa de adoçante natural (eritritol ou xilitol) Granulado sem açúcar (opcional) Modo de Preparo: Em uma panela, misture o creme de leite, o cacau em pó, a manteiga e o adoçante. Cozinhe em fogo médio, mexendo sempre, até a mistura engrossar e desgrudar do fundo da panela. Deixe esfriar e enrole os brigadeiros. Passe no granulado sem açúcar, se desejar. Sirva e aproveite! Cheesecake Ingredientes para a Base: 1 xícara de farinha de amêndoa 2 colheres de sopa de manteiga derretida 1 colher de café de adoçante natural stevia (sem retrogosto amargo) – (Compre na Amazon) Ingredientes para o Recheio: 400g de cream cheese 1/2 xícara de creme de leite 1/2 xícara de adoçante natural stevia 3 ovos 1 colher de chá de extrato de baunilha Modo de Preparo: Preaqueça o forno a 180°C. Misture os ingredientes da base e pressione no fundo de uma forma de fundo removível. Asse a base por 10 minutos e deixe esfriar. Bata o cream cheese, o creme de leite, o adoçante, os ovos e a baunilha até ficar homogêneo. Despeje a mistura sobre a base assada e leve ao forno por 45-50 minutos. Deixe esfriar e leve à geladeira por pelo menos 4 horas antes de servir. Mousse de Chocolate – Doces Low Carb Ingredientes: 200g de chocolate 70% cacau derretido 2 copos de iogurte natural (2 ingredientes) 3 claras de ovo 1/2 colher de café de adoçante natural stevia 1 colher de chá de extrato de baunilha Modo de Preparo: Derreta o chocolate em banho-maria e misture com o iogurte natural. Bata as claras em neve com o adoçante até formar picos firmes. Incorpore delicadamente as claras em neve à mistura de chocolate e iogurte natural. Adicione o extrato de baunilha e misture. Distribua em taças e leve à geladeira por pelo menos 2 horas antes de servir. Cookies de Amêndoa Low Carb Ingredientes: 1 xícara de farinha de amêndoa 1/2 colher de café de adoçante natural stevia 1/4 xícara de manteiga derretida 1 ovo 1/2 colher de chá de fermento em pó 1 colher de chá de extrato de baunilha 1/4 xícara de gotas de chocolate 70% cacau (opcional) Modo de Preparo: Preaqueça o forno a 180°C. Misture todos os ingredientes em uma tigela até formar uma massa homogênea. Com uma colher, faça bolinhas de massa e coloque em uma assadeira forrada com papel manteiga. Asse por 12-15 minutos ou até os cookies estarem dourados. Deixe esfriar antes de servir. Oferta Especial para Leitores Se você se interessa por mais receitas e dicas de alimentação saudável, não deixe de conferir o curso de confeitaria funcional da escola Natural Chef. Esse curso oferece aulas teóricas e práticas, presenciais ou online, ensinando a criar sobremesas saudáveis e deliciosas. Inscreva-se pelo site Natural Chef – Confeitaria Funcional e aproveite o cupom de desconto milu10off para obter 10% de desconto. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
[LISTA] Proteína Vegetal: confira 50 alternativas
As proteínas são macronutrientes essenciais que desempenham um papel crucial na manutenção e reparação dos tecidos corporais, na produção de enzimas e hormônios, e na manutenção da função imunológica. Elas são formadas por aminoácidos, dos quais alguns são considerados essenciais, pois o corpo não pode produzi-los e, portanto, devem ser obtidos através da alimentação. Apesar das proteínas serem frequentemente associadas a fontes animais, é perfeitamente possível atender às necessidades diárias de proteínas através de uma dieta baseada em vegetais. As fontes vegetais de proteína podem oferecer todos os aminoácidos essenciais, desde que sejam consumidas em combinação adequada. Entre os alimentos vegetais ricos em proteínas estão as leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico; os cereais integrais, como quinoa e trigo sarraceno; e as sementes e nozes, como chia, cânhamo e amêndoas. Alimentos como tofu, tempeh e edamame, derivados da soja, são excelentes fontes de proteína vegetal e são versáteis na culinária. Incorporar uma variedade de alimentos vegetais ricos em proteínas pode garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas, promovendo uma dieta equilibrada e sustentável. A seguir vou te dar 50 opções de fonte de proteína vegetal para você incluir na sua alimentação, seja por escolha de não consumir proteína animal, seja para ter mais variedade no seu prato. Lista com 50 fontes de proteína vegetal Seitan – 75g de proteína Benefícios: Excelente substituto de carne, baixo em carboidratos. Soja – 36g de proteína Benefícios: Rica em aminoácidos essenciais, boa para o coração. Proteína de soja texturizada – 50g de proteína Benefícios: Versátil, pode ser usada em diversas receitas. Sementes de abóbora – 30g de proteína Benefícios: Ricas em magnésio, antioxidantes e ferro. Amendoim – 25g de proteína Benefícios: Rico em gorduras saudáveis, ajuda na saciedade. Amêndoas – 21g de proteína Benefícios: Boa fonte de vitamina E e fibras. Lentilhas – 25g de proteína Benefícios: Ricas em fibras, ferro e folato. Feijão – 21g de proteína Benefícios: Fonte de fibras, melhora a digestão. Grão-de-bico – 19g de proteína Benefícios: Rico em fibras, ajuda a controlar o apetite. Tofu – 15g de proteína Benefícios: Rico em cálcio, versátil para diversas receitas. Quinoa – 14g de proteína Benefícios: Fonte de proteína vegetal que contém todos os aminoácidos essenciais, rica em fibras. Sementes de cânhamo – 32g de proteína Benefícios: Rica em ácidos graxos ômega-3 e ômega-6. Sementes de chia – 16g de proteína Benefícios: Boa fonte de ácidos graxos ômega-3, fibra e antioxidantes. Sementes de girassol – 21g de proteína Benefícios: Rica em vitamina E e antioxidantes. Farinha de amêndoa – 21g de proteína Benefícios: Boa alternativa para farinhas convencionais, rica em vitamina E. Feijão mungo – 24g de proteína Benefícios: Rico em fibras e antioxidantes. Ervilhas – 5g de proteína Benefícios: Ricas em fibras e vitaminas. Spirulina – 57g de proteína Benefícios: Rica em vitaminas e minerais, antioxidante potente. Edamame – 11g de proteína Benefícios: Boa fonte de proteína vegetal, fibras, vitamina K e antioxidantes. Tempeh – 19g de proteína Benefícios: Rica em probióticos, boa para a digestão. Feijão preto – 21g de proteína Benefícios: Rico em fibras e antioxidantes. Pistache – 20g de proteína Benefícios: Boa fonte de gorduras saudáveis e antioxidantes. Castanha de caju – 18g de proteína Benefícios: Rica em magnésio e antioxidantes. Nozes – 15g de proteína Benefícios: Ricas em ácidos graxos ômega-3 e antioxidantes. Castanha-do-pará – 14g de proteína Benefícios: Rica em selênio, antioxidante potente. Aveia – 17g de proteína Benefícios: Rica em fibras, boa para o coração. Amaranto – 14g de proteína Benefícios: Rico em fibras, ajuda na digestão. Teff – 13g de proteína Benefícios: Rico em fibras e minerais. Centeio – 10g de proteína Benefícios: Rico em fibras e antioxidantes. Arroz integral – 8g de proteína Benefícios: Rico em fibras, ajuda na digestão. Feijão branco – 7g de proteína Benefícios: Rico em fibras e ferro. Feijão adzuki – 8g de proteína Benefícios: Rico em fibras e antioxidantes. Grão-de-bico torrado – 19g de proteína Benefícios: Boa opção de lanche saudável, rica em fibras. Milheto – 11g de proteína Benefícios: Rico em fibras e minerais. Sementes de linho – 18g de proteína Benefícios: Boa fonte de ácidos graxos ômega-3 e fibras. Sementes de papoula – 18g de proteína Benefícios: Ricas em minerais como cálcio e magnésio. Feijão roxo – 8g de proteína Benefícios: Rico em fibras e antioxidantes. Nori (alga) – 5g de proteína Benefícios: Rica em iodo e minerais. Sementes de gergelim – 18g de proteína Benefícios: Boa fonte de cálcio e antioxidantes. Feijão carioca – 8g de proteína Benefícios: Rico em fibras e ferro. Farinha de grão-de-bico – 22g de proteína Benefícios: Boa opção para substituir farinhas refinadas. Ervilha-de-pombo – 15g de proteína Benefícios: Rica em fibras e antioxidantes. Seitan (glúten de trigo) – 25g de proteína Benefícios: Versátil, pode ser usado em diversas receitas. Pinhão – 4g de proteína Benefícios: Rico em gorduras saudáveis e minerais. Farinha de amendoim – 25g de proteína Benefícios: Boa opção para substituir farinhas refinadas, rica em gorduras saudáveis. Sementes de abóbora – 30g de proteína Benefícios: Rica em magnésio, antioxidantes e ferro. Grão-de-bico – 19g de proteína Benefícios: Rico em fibras, ajuda a controlar o apetite. Farinha de soja – 36g de proteína Benefícios: Boa opção para substituir farinhas refinadas, rica em aminoácidos essenciais. Proteína de ervilha – 25g de proteína Benefícios: Boa opção para suplementação, rica em aminoácidos essenciais. Sementes de chia – 16g de proteína Benefícios: Boa fonte de ácidos graxos ômega-3, fibra e antioxidantes. Essas opções são excelentes para incluir na dieta, especialmente para quem busca alternativas vegetais ricas em proteínas. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Sagu: Muito além da sobremesa que você conhece!
O sagu é uma iguaria vinda da culinária asiática, especialmente na região do Sudeste Asiático. Ele é tradicionalmente produzido a partir da fécula extraída do tronco da palmeira sagu (Metroxylon sagu). Aqui no Brasil, a versão mais conhecida é feita com pequenas pérolas de amido de mandioca, que, quando cozidas, adquirem uma textura gelatinosa. Como o Sagu é Feito A produção do sagu começa com a extração do amido da mandioca. Esse amido é moldado em pequenas bolinhas que são secas para formar as pérolas de sagu. Para preparar a sobremesa tradicional, essas pérolas devem ser cozidas em líquidos, geralmente suco de frutas, como o suco de uva integral, ou vinho, ou leite, até se tornarem translúcidas e adquirirem uma consistência macia. Tudo o que pode ser feito com tapioca também pode ser preparado com sagu, pois ambos são subprodutos do amido de mandioca. Tradição da Sobremesa No Brasil, o sagu é uma sobremesa famosa no Sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul. Ele é tradicionalmente servido em eventos familiares, festas e celebrações. A versão mais popular é feita com suco de uva, ou vinho, o que confere um sabor doce e uma cor vibrante ao doce. Benefícios para a Saúde Apesar de ser considerado uma sobremesa, o sagu possui alguns benefícios para a saúde, especialmente quando consumido com moderação e preparado com ingredientes saudáveis: Fonte de Energia: O sagu é rico em carboidratos, fornecendo uma boa quantidade de energia rápida, ideal para repor as energias após atividades físicas intensas. Baixo em Gorduras: Quando preparado com sucos naturais e sem adição de leite ou creme, o sagu é uma opção de sobremesa com baixo teor de gordura. Sem Glúten: Feito a partir do amido de mandioca, o sagu é naturalmente livre de glúten, sendo uma ótima opção para pessoas com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. Facilmente Digestível: A textura gelatinosa do sagu é suave para o sistema digestivo, tornando-o uma escolha apropriada para pessoas com problemas digestivos. Rico em Antioxidantes: Quando preparado com suco de uva integral, o sagu pode fornecer uma dose extra de antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres e a proteger as células do corpo contra danos. Pipoca de Sagu: Uma Opção Saudável e Segura para Bebês Nossa tradicional pipoca de milho é um lanchinho fácil e gostoso, mas pode representar um risco significativo para bebês e crianças pequenas. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e outras organizações de saúde recomendam que a pipoca de milho não seja oferecida a crianças menores de quatro anos devido ao risco de engasgo. Aí entra a pipoca de sagu como uma alternativa saudável e deliciosa para bebês e crianças pequenas. Este petisco crocante e fácil de fazer é ideal para lanches e pode ser uma ótima forma de introduzir novos sabores e texturas na dieta dos pequenos. Por que a Pipoca de Sagu é Boa para Bebês? Naturalmente Sem Glúten: Feita a partir do amido de mandioca, a pipoca de sagu é naturalmente livre de glúten, tornando-a segura para bebês com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. Fonte de Energia: rico em carboidratos, fornecendo energia rápida e sustentada, essencial para o crescimento e desenvolvimento dos bebês. Fácil de Digestionar: A textura leve e crocante da pipoca de sagu é fácil de mastigar e digerir, adequada para o sistema digestivo ainda em desenvolvimento dos bebês. Versatilidade de Sabores: A pipoca pode ser temperada com uma variedade de ingredientes saudáveis, como canela, cacau em pó ou ervas secas, permitindo a introdução de diferentes sabores de maneira agradável. Sem Açúcar e Conservantes: Quando feita em casa, a pipoca de sagu não contém açúcar adicionado ou conservantes, sendo uma opção mais saudável em comparação com muitos petiscos industrializados. Como Fazer Pipoca de Sagu Ingredientes: 1 xícara (chá) de pérolas de sagu 1 colher (sopa) de óleo de coco ou azeite de oliva Temperos a gosto (opcional: canela, cacau em pó, ervas secas) Modo de Preparo: Coloque azeite numa panela com o sagu em uma panela e cozinhe em fogo baixo. Tampe a panela e deixe o sagu estourar por cerca de 3 minutos. Polvilhe sal a gosto e sirva imediatamente. Tempere com canela, cacau em pó ou ervas secas e misture bem. Para servir deixe a pipoca de sagu esfriar completamente antes de servir ao bebê. Armazene qualquer sobra em um recipiente hermético para manter a crocância. Sagu com Suco de Uva Ingredientes ½ xícara (chá) de sagu 1½ xícara (chá) de suco de uva integral (sem açúcar) 2½ xícaras (chá) de água filtrada ½ xícara (chá) de açúcar 1 rama de canela 2 cravos-da-índia Modo de Preparo Coloque o sagu em uma tigela, cubra com 1 xícara (chá) de água filtrada e deixe descansar por uma hora. Quando faltar 15 minutos para completar o tempo de descanso, coloque em uma panela média 1 1⁄2 xícara (chá) de água, o suco de uva, a canela, os cravos e o açúcar. Mexa até dissolver o açúcar. Leve a panela ao fogo alto. Quando começar a ferver, adicione o sagu (com o líquido que sobrou na tigela) e reduza o fogo. Cozinhe por 30 minutos, mexendo ocasionalmente para evitar que grude no fundo da panela, até que as bolinhas estejam macias e quase transparentes. Transfira o sagu para uma tigela e deixe esfriar em temperatura ambiente por 30 minutos – nesse período, as bolinhas terminarão de cozinhar com o próprio calor e a sobremesa atingirá a consistência ideal. Cubra e leve à geladeira por pelo menos 1 hora antes de servir. Sirva puro, com creme inglês, creme batido ou pedaços de frutas. Nota: Após esfriar, as bolinhas de sagu podem se concentrar no fundo da tigela. Se isso acontecer, retire da geladeira alguns minutos antes de servir e mexa bem com uma colher para redistribuir as bolinhas no caldo. Bolinhos de Sagu Assados com Chia Ingredientes: 1 xícara (chá) de pérolas de sagu 2 xícaras (chá) de água 1 xícara (chá) de queijo ralado (parmesão ou outro de sua preferência)
Taumatina: o Que é e Quais os Seus Benefícios
A taumatina é uma proteína natural extraída do fruto da planta africana Thaumatococcus daniellii. Comumente utilizada como adoçante, a taumatina é até 3.000 vezes mais doce que o açúcar comum, mas praticamente não possui calorias. Propriedades e Aplicações da Taumatina Além de seu poder adoçante, a taumatina possui diversas propriedades que a tornam uma escolha interessante para a indústria alimentícia e para aqueles que buscam alternativas mais saudáveis ao açúcar: Baixo Índice Glicêmico: A taumatina não eleva os níveis de açúcar no sangue, sendo uma excelente opção para diabéticos. Potencial Antioxidante: Estudos indicam que a taumatina pode possuir propriedades antioxidantes, ajudando a combater os radicais livres no corpo. Estabilidade: A taumatina é estável em uma ampla faixa de pH e temperaturas, o que a torna ideal para uso em diversos alimentos e bebidas. Usos na Indústria Alimentícia Devido às suas propriedades, a taumatina é amplamente utilizada em produtos como: Bebidas dietéticas Gomas de mascar Produtos de panificação Confeitos Produtos lácteos A taumatina é uma alternativa saudável e versátil ao açúcar e adoçantes artificiais, facilmente encontrada (clique para ver na Amazon). Com suas propriedades antioxidantes e baixo índice glicêmico, ela é ideal para aqueles que buscam manter uma dieta equilibrada sem abrir mão do sabor doce. Além disso, sua estabilidade em diferentes condições torna-a uma escolha confiável para a indústria alimentícia. Referências: Bellis, P.D. et al. “Probiotic bacteria and plant-based matrices: An association with improved health-promoting features.” Journal of Functional Foods, vol. 87, p. 104821, 2021: Publicado em uma revista científica de renome, esse artigo aborda as características probióticas e seus benefícios, reforçando a seriedade da pesquisa. Quigley, E. M. M. “Prebiotics and Probiotics in Digestive Health.” Clinical Gastroenterology and Hepatology, vol. 17, no. 2, pp. 333-344, 2019: Este artigo revisa a importância dos prebióticos e probióticos para a saúde digestiva, sendo uma referência importante na gastroenterologia. Xu, M. et al. “O B-glucan Yeast alleviates cognitive deficit by regulating gut microbiota and metabolites in Aβ1–42-induced AD-like mice.” International Journal of Biological Macromolecules, vol. 161, pp. 258–270, 2020: Este estudo explora a relação entre microbiota intestinal e funções cognitivas, fornecendo dados importantes sobre os benefícios dos beta-glucanos. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Cisteína: Benefícios e Importância
Você sabe o que é a cisteína? No texto de hoje, vamos falar um pouco sobre esse aminoácido e suas principais funções e benefícios! O que é a Cisteína? A cisteína é um aminoácido essencial que desempenha um papel crucial em diversas funções biológicas. É um dos blocos de construção das proteínas e é conhecida por suas propriedades antioxidantes, ajudando na produção de glutationa, um dos principais antioxidantes do corpo. Fontes Naturais de Cisteína Ela pode ser encontrada em alimentos ricos em proteínas, como carnes, aves, ovos, laticínios, brócolis, repolho, alho, cebola e leguminosas. Esses alimentos fornecem os aminoácidos necessários para o corpo sintetizar cisteína. Leia mais: Qual a melhor fritadeira airfryer do mercado? Veja os reviews! Benefícios Antioxidante Potente: ajuda na produção de glutationa, que combate os radicais livres e reduz o estresse oxidativo. Desintoxicação: Auxilia na eliminação de toxinas e metais pesados do corpo. Saúde da Pele: Contribui para a produção de colágeno, importante para a elasticidade e firmeza da pele. Função Imunológica: Melhora a função imunológica ao fortalecer o sistema de defesa do corpo. Saúde Capilar: Promove o crescimento e a saúde do cabelo, prevenindo danos. Suplementação Para aqueles que não conseguem obter cisteína suficiente através da dieta, a suplementação pode ser uma opção. Suplementos de N-acetilcisteína (NAC) são comuns e oferecem uma forma altamente biodisponível de cisteína. Quando Suplementar com Cisteína? A cisteína, sendo um aminoácido não essencial, pode ser particularmente benéfica em diversas situações quando a ingestão dietética é insuficiente ou há uma demanda aumentada. A seguir, detalhamos algumas circunstâncias específicas em que a suplementação pode ser indicada: Estresse Oxidativo Indivíduos expostos a altos níveis de estresse oxidativo, como fumantes ou aqueles em ambientes poluídos, podem se beneficiar da suplementação de cisteína. Ela auxilia na produção de glutationa, um antioxidante poderoso que protege as células contra danos. Desintoxicação Para aqueles que necessitam de suporte na eliminação de toxinas e metais pesados do corpo, ela é particularmente útil devido às suas propriedades desintoxicantes. A glutationa, derivada da cisteína, desempenha um papel crucial na neutralização de toxinas no fígado. Doenças Crônicas Pacientes com doenças crônicas, como condições hepáticas, pulmonares e neurodegenerativas, podem se beneficiar da cisteína para reduzir o dano celular causado pelo estresse oxidativo. A suplementação pode oferecer suporte adicional ao tratamento médico convencional. Deficiência Nutricional Vegetarianos, veganos e indivíduos com dietas restritivas podem não obter cisteína suficiente através da alimentação. Nesses casos, a suplementação é recomendada para garantir níveis adequados e evitar déficits nutricionais. Função Imunológica Pessoas com sistemas imunológicos comprometidos podem usar a cisteína para melhorar a resposta imunológica. A glutationa, sintetizada a partir da cisteína, é essencial para o funcionamento adequado das células imunológicas. Tipos de Suplementos A forma mais comum de suplemento de cisteína é a N-acetilcisteína (NAC), conhecida por sua alta biodisponibilidade e eficácia. A dosagem e a necessidade de suplementação devem ser determinadas por um profissional de saúde para evitar excessos e garantir segurança, escolha marcas de confiança como a Vitafor (clique para ver na Amazon). Efeitos Colaterais e Precauções Embora a cisteína seja geralmente segura, a suplementação em excesso pode causar efeitos adversos, como distúrbios gastrointestinais. Pessoas com certas condições médicas devem consultar um médico antes de iniciar a suplementação. A suplementação de cisteína pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde geral, especialmente em situações de maior demanda antioxidante, desintoxicação e suporte imunológico. No entanto, é essencial consultar um profissional de saúde antes de iniciar a suplementação para garantir dosagem adequada e necessidade real. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Benefícios do Chá Verde: Um Guia Completo
O chá verde é uma bebida milenar que tem sido celebrada por suas inúmeras propriedades benéficas à saúde. Originário da China, o chá verde é produzido a partir das folhas da Camellia sinensis e é menos processado que outros tipos de chá, o que preserva uma maior quantidade de antioxidantes e nutrientes benéficos. Tipos de Chá Verde Existem vários tipos de chá verde, cada um com suas características e benefícios únicos. Aqui estão alguns dos mais populares: 1. Sencha O Sencha é o tipo de chá verde mais consumido no Japão. Suas folhas são cultivadas ao sol e colhidas na primavera. O sabor do Sencha pode variar de levemente adocicado a um pouco amargo, dependendo do método de preparo. 2. Gyokuro Gyokuro é um chá verde de alta qualidade, cultivado à sombra por algumas semanas antes da colheita. Isso aumenta a quantidade de clorofila nas folhas, resultando em um sabor mais doce e menos adstringente. 3. Matcha Matcha é um tipo especial de chá verde em pó feito a partir de folhas jovens de chá cultivadas à sombra. Após a colheita, as folhas são moídas até se transformarem em um pó fino. Este método de preparação faz do Matcha um chá concentrado, rico em nutrientes e antioxidantes. Benefícios do Chá Verde O chá verde é repleto de compostos bioativos que oferecem uma variedade de benefícios para a saúde: 1. Rico em Antioxidantes O chá verde é rico em catequinas, um tipo de antioxidante que ajuda a combater os danos causados pelos radicais livres, protegendo as células e reduzindo o risco de doenças crônicas. 2. Melhora a Função Cerebral A cafeína e a L-teanina presentes no chá verde têm efeitos sinérgicos que podem melhorar a função cerebral, incluindo o aumento da atenção, vigilância e memória. 3. Auxilia na Perda de Peso Estudos sugerem que o chá verde pode aumentar a queima de gordura e melhorar a performance física, tornando-o um auxiliar eficaz na perda de peso. 4. Reduz o Risco de Câncer Os antioxidantes no chá verde podem ajudar a proteger contra o câncer, incluindo câncer de mama, próstata e colorretal. 5. Melhora a Saúde Cardiovascular O consumo regular de chá verde pode melhorar a saúde cardiovascular, reduzindo os níveis de colesterol LDL (ruim) e triglicerídeos, e aumentando a capacidade antioxidante do sangue. Matcha: Um Energético Natural O Matcha, em particular, é conhecido por suas propriedades energéticas. Ao contrário do café, que fornece um rápido pico de energia seguido por uma queda, o Matcha oferece um aumento de energia mais sustentado e equilibrado. Isso ocorre devido à combinação de cafeína com L-teanina, que proporciona uma energia calma e focada. Se você está buscando uma alternativa saudável aos energéticos tradicionais, o Matcha pode ser uma excelente opção. Sua preparação em pó permite que você ingira toda a folha de chá, obtendo uma dose concentrada de nutrientes e antioxidantes. Onde Comprar Matcha Para experimentar os benefícios energéticos do Matcha, você pode optar por produtos de alta qualidade, como a versão em lata de energético que pode ser encontrada aqui. Esta versão em lata oferece praticidade e a garantia de um produto bem elaborado, ideal para quem busca um energético natural e saudável. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Consciência Alimentar: Um Caminho Possível
A consciência alimentar é um dos pilares centrais do meu trabalho e do que acredito ser essencial para uma vida saudável. Comer comida de verdade é a base de uma alimentação verdadeiramente equilibrada e nutritiva. Na prática da consciência alimentar, não existem alimentos salvadores ou vilões, mas sim uma abordagem equilibrada e inclusiva em relação à comida. Diferente das dietas restritivas que contam calorias e impõem limites severos, a consciência alimentar promove a autonomia e a atenção plena ao comer, ajudando a perceber os sinais naturais do corpo de fome e saciedade e levando a uma relação mais positiva e sustentável com a alimentação. É um conceito que envolve entender e melhorar a maneira como escolhemos e consumimos nossos alimentos. As escolhas alimentares são influenciadas por uma série de fatores fisiológicos, psicológicos, sociais, culturais e contextuais. Este artigo explora por que comemos o que comemos, os princípios da alimentação consciente e o papel da educação nutricional na promoção de uma alimentação saudável. Por Que Comemos o Que Comemos? O processo de seleção do tipo e quantidade de alimentos que ingerimos no nosso dia a dia é complexo e multifacetado. Comemos por diversos motivos, incluindo: Fome: A necessidade fisiológica básica de energia e nutrientes. Prazer: O prazer sensorial proporcionado pelo sabor e textura dos alimentos. Preferência Alimentar: Gostos e desgostos pessoais influenciados por experiências anteriores. Tradição e Crenças: Práticas culturais e religiosas que ditam escolhas alimentares específicas. Socialização: Comemorações e interações sociais frequentemente envolvem comida. Preço e Disponibilidade: O acesso financeiro e a disponibilidade local de alimentos. Influência da Mídia e Marketing: Publicidade e campanhas de marketing que moldam nossas percepções e desejos. Padrões de Beleza e Saúde: Normas sociais que influenciam nossas escolhas para atingir um determinado padrão físico. Significado Afetivo: Alimentos que têm um valor emocional devido a experiências passadas. Alimentação Consciente como Forma de Melhorar o Comportamento Alimentar A alimentação consciente é uma abordagem que promove comer com atenção plena, focando no presente e percebendo os sinais de fome e saciedade do corpo. Aqui estão alguns princípios para praticar a alimentação consciente: Atenção Plena à Comida Preste Atenção ao Alimento: Observe os detalhes do que você está comendo. Ambiente Tranquilo: Evite distrações como televisão, celular e computador durante as refeições. Sentar-se à Mesa: Faça suas refeições em um local apropriado, como a mesa de jantar. Comer Devagar Mastigue Bem: Certifique-se de triturar bem os alimentos antes de engolir. Descanse os Talheres: Coloque os talheres sobre a mesa entre as garfadas. Use a Mão Não Dominante: Se necessário, utilize a mão não dominante para comer mais devagar. Apreciar e Saborear o Alimento Use os 5 Sentidos: Preste atenção à visão, olfato, paladar, audição e tato ao comer. Desfrute do Som e Aroma: Ouça o som do alimento enquanto mastiga e aprecie seu aroma. Tenha Prazer: Encontre prazer em cada mordida e saboreie a experiência. Perceber a Fome e a Saciedade Sinais do Corpo: Aprenda a identificar os sinais de fome e saciedade que seu corpo emite. Escala de Fome e Saciedade: Tente manter-se entre os números 3 e 6 da escala de fome e saciedade. Pausas Durante as Refeições: Faça pausas enquanto come para avaliar se ainda está com fome ou já está satisfeito. O Papel da Educação Nutricional – Consciência Alimentar A educação nutricional vai além de ensinar as pessoas a fazerem melhores escolhas, como por exemplo basear sua alimentação em comida de verdade. Seu papel é possibilitar a autonomia nas escolhas alimentares, fornecendo uma compreensão abrangente de todos os alimentos dentro do contexto de uma dieta balanceada. A educação nutricional deve incluir, não excluir, reconhecendo as necessidades únicas de cada indivíduo. Capacitar as pessoas com conhecimentos e habilidades permite que elas façam escolhas alimentares com confiança e prazer, levando a melhores resultados de saúde e a uma relação mais positiva com os alimentos. A consciência alimentar é fundamental para melhorar nossos padrões alimentares e promover uma relação saudável com a comida. Praticar uma alimentação consciente, combinada com uma educação nutricional eficaz, pode levar a escolhas melhores. A chave para uma boa alimentação está no equilíbrio, moderação e na capacidade de apreciar cada refeição de forma plena e consciente. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Afinal, o Que é Comida de Verdade?
Eu, Milu Leão, Natural Chef e fundadora do Instituto Comida de Verdade, acredito profundamente na importância de ter a base da alimentação com comida de verdade. Fundar o Instituto foi uma extensão natural do meu trabalho e das minhas crenças, pois comer comida de verdade é um dos pilares fundamentais para uma vida saudável. Mas afinal, o que é comida de verdade? Definindo Comida de Verdade Comida de verdade refere-se aos alimentos in natura ou minimamente processados que são fornecidos pela natureza e passam pelo mínimo de processamento possível. Esses alimentos são a base para uma alimentação saudável e adequada, e são fundamentais para a proteção da saúde e prevenção de deficiências nutricionais e doenças crônicas não transmissíveis, incluindo alguns tipos de câncer. A Importância da Comida de Verdade Esses alimentos não apenas atendem às nossas necessidades nutricionais, mas também respeitam nossas demandas psicossociais, culturais e ambientais. A alimentação baseada na combinação desses alimentos fornece ao organismo o que ele precisa, promovendo e protegendo a saúde. Impacto Social e Ambiental O conceito de comida de verdade vai além da saúde individual. Está diretamente ligado a um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. Considera o impacto das formas de produção e distribuição dos alimentos sobre a justiça social e a integridade do ambiente. Naturalmente, isso estimula a agricultura familiar e a economia local, favorecendo formas solidárias de viver e produzir. Contribui também para a promoção da biodiversidade e redução do impacto ambiental da produção e distribuição dos alimentos. Onde Encontrar Comida de Verdade Para consumir comida de verdade, é essencial fazer compras em mercados, feiras livres, feiras de produtores e outros locais onde são comercializados alimentos in natura ou minimamente processados, incluindo os orgânicos e de base agroecológica. Essa prática fortalece o mercado local e incentiva o pequeno produtor. Cultivar uma horta em casa ou participar de hortas comunitárias também são alternativas viáveis. A Importância dos Alimentos da Época Comprar alimentos que estão na época de safra garante produtos mais baratos, mais saborosos e de maior qualidade. Além de ser uma escolha econômica, é uma prática sustentável que apoia a produção local e reduz o impacto ambiental. Preparação da Comida de Verdade Colocar a mão na massa é essencial para garantir comida de verdade na mesa. Cozinhar em casa é um hábito econômico e de grande valor afetivo, permitindo compartilhar o ato de comer com familiares e amigos. Desenvolver habilidades culinárias, como selecionar, preparar, temperar, cozinhar, combinar e apresentar alimentos, é uma estratégia saudável que deve ser praticada e partilhada. Classificação dos Alimentos A classificação dos alimentos por grau de processamento é uma ferramenta útil para entender o que é comida de verdade: Alimentos in natura ou minimamente processados: São aqueles vendidos como foram obtidos da natureza, como frutas, legumes, verduras, tubérculos e ovos. Minimamente processados são alimentos que passaram por pequenas intervenções, sem adição de outros ingredientes, como farinhas, frutas secas e iogurte natural. Ingredientes culinários: Usados para preparar alimentos in natura ou minimamente processados, como sal, açúcar, azeite, manteiga e vinagre. Alimentos processados: Receberam adição de sal, açúcar, óleo ou vinagre e foram submetidos a técnicas como cozimento, secagem, fermentação e métodos de preservação. Exemplos incluem pães, queijos, carne seca e conservas. Produtos ultraprocessados: São aqueles que imitam comida e combinam ingredientes que ninguém tem na cozinha de casa, como gordura vegetal hidrogenada, xarope de frutose, espessantes, emulsificantes, corantes, aromatizantes e realçadores de sabor. Exemplos incluem lasanhas congeladas, molhos de tomate prontos, refrigerantes e temperos prontos. O Guia Alimentar para a População Brasileira O Guia Alimentar para a População Brasileira, um documento oficial do Ministério da Saúde, classifica os alimentos segundo a extensão e o propósito do processamento a que foram submetidos. Este guia é uma referência importante para orientar escolhas alimentares saudáveis e baseadas em comida de verdade. Aprender essa classificação ajuda a diferenciar comida de verdade de imitação de comida, promovendo uma alimentação saudável sem a necessidade de contar calorias ou conhecer nomes de ingredientes complexos. A Pesquisa Brasileira e a Comida de Verdade No Brasil, pesquisadores chefiados pelo médico Carlos Augusto Monteiro, da Faculdade de Saúde Pública da USP, dedicaram-se a entender os efeitos da mudança no padrão alimentar. Eles identificaram que a obesidade e outras doenças relacionadas à alimentação não estavam ligadas apenas ao consumo de açúcar, sódio ou gordura, mas ao consumo de imitação de comida, e não comida de verdade ou produto alimentício. A partir desse conceito, foi desenvolvida a classificação dos alimentos por grau de processamento. Aqui está uma tabela comparativa citando alimentos como milho, tomate e trigo, conforme os diferentes níveis de processamento: Alimento In Natura Minimamente Processado Ultraprocessado Milho Espigas de milho fresco Milho verde congelado Cereais de milho como salgadinhos Tomate Tomate fresco Tomate pelado em lata Molho de tomate enlatado, com aditivos Trigo Grãos inteiros de trigo Farinha de trigo Cereais matinais açucarados, contendo trigo Explicações: Milho: In Natura: Espigas de milho fresco, ainda na sua forma natural. Minimamente Processado: Milho verde congelado, que passou por um processo simples de preservação. Ultraprocessado: Cereais de milho, como salgadinhos, que contêm múltiplos ingredientes adicionados além do milho. Tomate: In Natura: Tomate fresco, como encontrado na planta. Minimamente Processado: Tomate pelado, sem aditivos artificiais, pronto para consumo. Ultraprocessado: Molho de tomate enlatado, frequentemente contendo aditivos para sabor e conservação. Trigo: In Natura: Grãos inteiros de trigo, como colhidos. Minimamente Processado: Farinha de trigo, resultante do processamento dos grãos inteiros. Ultraprocessado: Cereais matinais açucarados, que contêm trigo mas são processados com adição de açúcares e outros ingredientes. Esta tabela ilustra como diferentes formas de processamento afetam alimentos comuns como milho, tomate e trigo, destacando a importância de escolher alimentos menos processados para uma alimentação mais saudável e baseada em comida de verdade. Promover a consciência alimentar e o consumo de comida de verdade é fundamental para a saúde e bem-estar de todos. Ao basear a alimentação em alimentos in natura ou minimamente processados, estamos não apenas cuidando da nossa saúde, mas também contribuindo para um sistema alimentar mais
Resistência à Insulina: Um Risco para Saúde
A resistência à insulina é uma condição metabólica em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas que regula os níveis de glicose no sangue. Essa condição é um precursor comum do diabetes tipo 2 e está associada a várias outras complicações de saúde, incluindo doenças cardíacas e obesidade. O Que é Resistência à Insulina? Quando consumimos carboidratos, eles são convertidos em glicose (açúcar) no sangue. A insulina permite que as células do corpo utilizem essa glicose como fonte de energia. Na resistência à insulina, as células tornam-se menos sensíveis à insulina, forçando o pâncreas a produzir mais insulina para ajudar a glicose a entrar nas células. Com o tempo, isso pode levar ao esgotamento do pâncreas e ao aumento dos níveis de glicose no sangue, resultando em pré-diabetes ou diabetes tipo 2. Critérios de Diagnóstico Geralmente, ela é diagnosticada com base em uma combinação de fatores clínicos e laboratoriais. Os principais critérios incluem: Níveis de glicose em jejum elevados: Um nível de glicose em jejum entre 100 e 125 mg/dL indica pré-diabetes. Níveis acima de 126 mg/dL podem indicar diabetes. Níveis elevados de insulina em jejum: Níveis altos de insulina no sangue podem sugerir que o corpo está produzindo mais insulina para compensar a resistência. HOMA-IR: O índice HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) é um cálculo que utiliza os níveis de glicose e insulina em jejum para estimar a resistência à insulina. Síndrome metabólica: A presença de três ou mais fatores de risco, como obesidade abdominal, pressão arterial elevada, níveis elevados de triglicerídeos, baixos níveis de HDL (colesterol “bom”) e altos níveis de glicose em jejum, pode indicar resistência. Resistência à Insulina no Brasil A resistência à insulina é uma condição comum no Brasil e no mundo. De acordo com estimativas, cerca de 30% a 35% da população brasileira adulta pode apresentar resistência à insulina. Este número é preocupante, pois a resistência à insulina é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, que afeta milhões de pessoas no país. Estratégias de Tratamento: Dieta Low Carb Uma das estratégias mais eficazes para gerenciar e potencialmente reverter a resistência à insulina é a adoção de uma dieta low carb (baixa em carboidratos). Este tipo de dieta enfatiza a redução da ingestão de carboidratos e o aumento do consumo de proteínas e gorduras saudáveis. Benefícios da Dieta Low Carb para a Resistência à Insulina: Redução dos níveis de glicose no sangue: Ao consumir menos carboidratos, os níveis de glicose no sangue diminuem, reduzindo a demanda por insulina. Melhora da sensibilidade à insulina: A redução dos níveis de insulina e glicose pode melhorar a sensibilidade das células à insulina. Perda de peso: A dieta low carb é eficaz na perda de peso, especialmente na redução da gordura abdominal, que está fortemente associada à resistência à insulina. Redução dos triglicerídeos: Dietas low carb têm demonstrado reduzir os níveis de triglicerídeos, melhorando o perfil lipídico e diminuindo o risco de doenças cardíacas. Exemplo de Alimentos em uma Dieta Low Carb: Proteínas: Carnes magras, peixes, ovos. Gorduras saudáveis: Abacate, nozes, sementes, azeite de oliva. Vegetais de baixo amido: Espinafre, brócolis, couve-flor. Laticínios integrais: Queijos, iogurte natural. A adoção de uma dieta low carb pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a sensibilidade à insulina e promover a saúde metabólica. Se você suspeita que tem resistência à insulina, consulte um profissional de saúde para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Tecnologia: Aliada ou Vilã para o Bem-Estar?
É fato que a tecnologia transformou a maneira como vivemos, trazendo inúmeras vantagens para o nosso dia a dia. Mas, como qualquer ferramenta poderosa, ela tem dois lados: pode ser uma grande aliada do nosso bem-estar, mas também pode se tornar nociva se usada de maneira inadequada. Nesse artigo quero levantar a questão de como a tecnologia pode mexer com a nossa saúde e bem-estar, especialmente quando o assunto é alimentação saudável. Como a Tecnologia Pode Ajudar no Nosso Bem-Estar Acesso à Informação Aplicativos de Nutrição: A tecnologia permite que tenhamos acesso a informações sobre alimentação saudável na palma da mão. Aplicativos de nutrição, como contadores de calorias e rastreadores de macronutrientes, ajudam a monitorar uma dieta e fazer escolhas alimentares mais conscientes. Educação Alimentar: Plataformas online oferecem cursos e workshops sobre alimentação saudável, desde a escolha de ingredientes até a preparação de refeições balanceadas. Planejamento e Preparação de Refeições Aplicativos de Planejamento de Refeições: Ferramentas digitais ajudam a planejar as refeições da semana, garantindo uma dieta variada e equilibrada. Esses aplicativos podem sugerir receitas baseadas nas preferências alimentares e até criar listas de compras automáticas. Entrega de Alimentos Saudáveis: Serviços de entrega de alimentos saudáveis, como cestas de produtos orgânicos e refeições prontas, facilitam o acesso a uma dieta balanceada, mesmo para aqueles com uma rotina agitada. Conexão e Suporte Comunidades Online: Grupos em redes sociais e fóruns especializados permitem que as pessoas compartilhem experiências, receitas e dicas sobre alimentação saudável. Essa troca de informações e apoio mútuo pode ser fundamental para manter a motivação e o compromisso com uma alimentação saudável. Quando a Tecnologia Pode Ser Nociva Sedentarismo Tempo de Tela Prolongado: O uso excessivo de dispositivos tecnológicos pode levar a um estilo de vida sedentário. Passar horas em frente a telas, seja para trabalho ou entretenimento, reduz o tempo disponível para atividades físicas, o que é prejudicial à saúde geral e ao bem-estar. Impacto na Saúde Mental: O excesso de tempo de tela também pode contribuir para o estresse, ansiedade e distúrbios do sono, afetando negativamente o bem-estar. Desinformação Fake News e Dietas da Moda: A internet é uma fonte vasta de informações, mas nem sempre elas são confiáveis. As redes sociais estão repletas de “dietas milagrosas” e recomendações nutricionais não baseadas em ciência, que podem ser prejudiciais à saúde. Comparações Irreais: A exposição constante a imagens e conteúdos idealizados nas redes sociais pode levar a comparações irreais e expectativas não saudáveis em relação ao corpo e à alimentação. Dependência Tecnológica Perda do Contato com a Alimentação Natural: Com a crescente dependência de aplicativos e dispositivos, algumas pessoas podem perder a conexão com a origem dos alimentos e a importância de cozinhar em casa, preferindo soluções rápidas e industrializadas, que nem sempre são saudáveis. Depois de ler esse artigo te convido a refletir como a tecnologia pode ser uma super aliada para o nosso bem-estar, principalmente na hora de cuidar da alimentação. Mas, é importante usá-la com equilíbrio e consciência. Aproveitar o que a tecnologia oferece de bom, sem deixar de lado os hábitos saudáveis e um estilo de vida ativo, é o segredo para manter tudo em harmonia. Com moderação e bom senso, a tecnologia pode fazer muito por nós, sem virar uma vilã. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.