Pesquisas atuais sugerem que, apesar do desejo intenso por doces, ainda não há evidências convincentes de que o açúcar cause dependência em humanos da mesma forma que as drogas. O consumo de alimentos doces está ligado a comportamentos emocionais que vão além das necessidades físicas, como a busca por conforto. Estudos têm suas limitações, não abrangendo todos os aspectos da dependência química. Isso significa que classificar o açúcar como uma substância viciante é precipitado. Muitas pessoas relatam um desejo incontrolável por doces, mas é importante diferenciar entre o desejo por alimentos doces completos e o açúcar puro. Ainda que não haja comprovação científica robusta sobre o vício em açúcar, o consumo excessivo dele é prejudicial à saúde. Promover uma dieta saudável e reduzida em açúcares é crucial desde a gestação até a velhice. Políticas públicas que garantam o acesso a alimentos saudáveis em todo o país são fundamentais. A educação nutricional deve ser um foco importante, começando desde a infância, para que a população entenda os benefícios de uma dieta equilibrada e os riscos do excesso de açúcar. A ciência ainda precisa avançar para esclarecer completamente a relação entre açúcar e dependência, e pesquisas futuras são essenciais. Entendendo e Superando a Compulsão por Doces O Que é o Vício em Açúcar? O vício em açúcar ocorre quando o consumo de alimentos açucarados se torna uma compulsão. Alguns estudos mostram que o açúcar ativa as mesmas áreas do cérebro que drogas, criando um ciclo de prazer e dependência. Identificando o Vício em Açúcar Você pode estar viciado em açúcar se: Consumo Frequente e Excessivo: Sente necessidade de comer doces várias vezes ao dia. Desejo Intenso: Desejos intensos por alimentos açucarados que são difíceis de ignorar. Dificuldade em Reduzir: Tentativas de reduzir o consumo resultam em falhas repetidas. Efeitos no Humor: Sente irritabilidade ou cansaço quando não consome açúcar. Uso Emocional: Usa doces como forma de lidar com emoções, como tristeza ou estresse. Impactos na Saúde O consumo excessivo de açúcar está ligado a várias doenças, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Além disso, pode causar variações bruscas de humor e níveis de energia. Por Que o Açúcar pode Viciar? O açúcar estimula a liberação de dopamina, o neurotransmissor do prazer. Esse efeito leva à necessidade de consumir quantidades cada vez maiores para obter a mesma sensação de satisfação. Sintomas de Abstinência Reduzir o consumo de açúcar pode causar sintomas de abstinência, como dores de cabeça, fadiga e irritabilidade. É importante estar preparado para esses sintomas ao tentar diminuir a ingestão de açúcar. Estratégias para Superar o Vício em Açúcar Redução Gradual: Em vez de eliminar o açúcar de uma vez, reduza gradualmente a quantidade para evitar sintomas de abstinência. Substituições Saudáveis: Use alternativas naturais ao açúcar, como stevia, mel ou açúcar mascavo. Aumente o Consumo de Proteínas e Fibras: Esses nutrientes ajudam a manter a saciedade e estabilizam os níveis de açúcar no sangue. Hidratação: Beba bastante água para ajudar a reduzir os desejos por açúcar. Exercício Regular: Atividades físicas ajudam a liberar endorfinas, melhorando o humor e reduzindo a compulsão por açúcar. Suporte Profissional Buscar ajuda de nutricionistas e psicólogos pode ser crucial para desenvolver um plano personalizado para reduzir o consumo de açúcar de forma eficaz e sustentável. Consciência Alimentar Desenvolver uma consciência alimentar, entendendo os efeitos do açúcar no corpo e como ele influencia o comportamento alimentar e cuidar dos aspectos emocionais podem ser um bom caminho. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Pistache: O Tesouro Verde da Gastronomia
O pistache, uma semente da família das anacardiáceas, tem conquistado cada vez mais espaço na gastronomia brasileira. Com sua rica história e benefícios nutricionais impressionantes, o pistache está presente em uma variedade de produtos, desde sorvetes e panetones até molhos e cremes. A tendência atual revela o fascínio do brasileiro por este “ouro verde” que, apesar do alto custo, se tornou um queridinho nas prateleiras de grandes redes e no cardápio de renomados restaurantes. Origem e História do Pistache Originário da Síria e da antiga Mesopotâmia, o pistache tem um longo histórico de consumo. Evidências arqueológicas indicam que essas sementes eram consumidas desde 7.000 a.C. e são mencionadas na Bíblia. A Rainha de Sabá, por exemplo, exigia toda a produção para seu uso exclusivo. Hoje, o pistache é cultivado em diversos países, incluindo Estados Unidos, Turquia, Grécia, Itália, China e Austrália, além dos tradicionais produtores no Oriente Médio. Como no Brasil, não há produção de pistache, o que justifica o valor elevado e faz com que muitas marcas usem o “sabor pistache”. Fique atento: leia atentamente o rótulo desses produtos para verificar se realmente contêm pistache natural ou apenas aromatizantes artificiais. Clicando aqui você pode comprar o verdadeiro pistache. Benefícios para a Saúde O pistache é uma verdadeira potência nutricional. Rico em gorduras saudáveis, proteínas, fibras e antioxidantes, ele oferece uma série de benefícios para a saúde. Abaixo, destacamos algumas das principais vantagens de incluir o pistache na dieta: Promove a Saciedade: Devido ao seu alto teor de proteínas e fibras, o pistache ajuda a manter a sensação de saciedade por mais tempo, o que pode auxiliar no controle do peso. Saúde do Coração: As gorduras mono e poli-insaturadas presentes no pistache são benéficas para o coração, ajudando a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL). Controle da Pressão Arterial e Glicemia: O consumo regular de pistache pode ajudar a regular a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue, graças à alta quantidade de vitamina B6 e antioxidantes como luteína e antocianina. Benefícios Antioxidantes e Anti-inflamatórios: A luteína e a antocianina conferem ao pistache suas cores verde e roxa, além de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esses compostos ajudam a combater os radicais livres e podem oferecer proteção contra doenças crônicas. Saúde Ocular e da Pele: A luteína é conhecida por seus benefícios para a saúde ocular, ajudando a proteger os olhos dos danos causados pelos raios ultravioletas. Além disso, a luteína e outros antioxidantes presentes no pistache ajudam a manter a pele saudável. Formas de Consumo e Sustentabilidade O pistache é extremamente versátil na cozinha. Pode ser consumido na sua forma natural, torrado e salgado ou sem sal, e incorporado em diversas receitas, como brigadeiros, cremes, bolos, sorvetes, pudins, saladas, molhos, massas e pães. Além disso, até as cascas podem ser reaproveitadas como adubo, ajudando a nutrir o solo e prevenir o crescimento de ervas daninhas, ou como material para acender churrascos e lareiras. Tabela Nutricional Abaixo, uma tabela nutricional média para 100g de pistache cru: Nutriente Quantidade por 100g Energia 560 kcal Proteínas 20.2 g Gorduras Totais 45.4 g – Gorduras Saturadas 5.5 g – Gorduras Monoinsaturadas 23.8 g – Gorduras Poli-insaturadas 13.1 g Carboidratos 27.6 g – Fibras 10.3 g – Açúcares 7.7 g Vitamina B6 1.7 mg Vitamina E 2.9 mg Luteína e Zeaxantina 1405 µg Potássio 1025 mg Magnésio 121 mg O pistache não é apenas uma moda passageira na gastronomia brasileira; é um alimento funcional com benefícios significativos para a saúde. Incorporar o pistache na dieta pode trazer melhorias notáveis para a saúde cardiovascular, controle de peso, e bem-estar geral. Além disso, sua versatilidade culinária e o reaproveitamento sustentável de suas cascas tornam o pistache uma escolha inteligente e saborosa para todos. Receitas com Pistache 1. Filé Mignon Bovino com Crosta de Pistache Ingredientes: 4 medalhões de filé mignon (cerca de 200g cada) 1 xícara de pistaches sem casca e sem sal 1/2 xícara de farinha de rosca integral 2 colheres de sopa de azeite de oliva 2 dentes de alho picados 1 colher de chá de tomilho fresco picado Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de Preparo: Pré-aqueça o forno a 200°C. Tempere os medalhões de filé mignon com sal e pimenta-do-reino a gosto. Em um processador de alimentos, triture os pistaches até obter uma textura grossa. Misture com a farinha de rosca, o alho picado, o tomilho e 1 colher de sopa de azeite de oliva. Pincele os medalhões de filé mignon com a outra colher de sopa de azeite de oliva e pressione a mistura de pistache sobre cada medalhão, formando uma crosta. Aqueça uma frigideira em fogo médio-alto e sele os medalhões de filé mignon por cerca de 2 minutos de cada lado. Transfira os medalhões para uma assadeira e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 10-12 minutos, ou até atingir o ponto desejado. Retire do forno e deixe descansar por 5 minutos antes de servir. Alegações Funcionais dos Ingredientes: Pistache: Rico em gorduras saudáveis, proteínas, fibras e antioxidantes, promove saciedade, saúde do coração e controle do colesterol e da pressão arterial. Filé Mignon: Fonte de proteínas de alta qualidade, essencial para a construção e reparação dos tecidos. Farinha de Rosca Integral: Fornece fibras, que auxiliam na digestão e no controle dos níveis de açúcar no sangue. Azeite de Oliva: Rico em gorduras monoinsaturadas e antioxidantes, promove a saúde cardiovascular. Alho: Possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, ajudando a melhorar a saúde imunológica. Tomilho: Fonte de antioxidantes e vitaminas, ajuda a fortalecer o sistema imunológico. 2. Molho Pesto de Pistache Ingredientes: 1 xícara de pistaches sem casca e sem sal 2 xícaras de folhas de manjericão fresco 1/2 xícara de queijo parmesão ralado 2 dentes de alho 1/2 xícara de azeite de oliva extra virgem Suco de 1 limão Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de Preparo: Em um processador de alimentos, coloque os pistaches, as folhas de manjericão, o queijo parmesão e os dentes de alho. Processe até obter uma mistura
Ortorexia: Obsessão por Alimentação Saudável
Atualmente, a ortorexia tem ganhado destaque como um transtorno alimentar caracterizado pela obsessão por alimentos considerados saudáveis. Ao contrário de outros distúrbios alimentares mais conhecidos, como anorexia ou bulimia, a ortorexia não se concentra na quantidade de comida ingerida, mas na qualidade e pureza dos alimentos. Indivíduos com ortorexia podem desenvolver uma preocupação extrema com a composição nutricional e origem dos alimentos, evitando categorias inteiras de alimentos que percebem como não saudáveis, mesmo que isso possa comprometer sua saúde social, emocional e física. A ortorexia nervosa é uma desordem alimentar, não classificada como um Transtorno Alimentar oficial, pois não tem critérios diagnósticos estabelecidos definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), mas tem sido sugerido nos últimos anos como “comer transtornado” – do inglês disordered eating -, e algumas vezes enquadrado como Transtornos Alimentares não Especificados (Unspecified feeding or eating disorder (UFED) – DSM-5). Origens e Manifestações da Ortorexia A obsessão pela alimentação saudável não é uma preocupação nova, mas a ortorexia como transtorno clínico foi identificada e nomeada pela primeira vez na década de 1990 pelo médico Steven Bratman. Ele descreveu a ortorexia como uma fixação patológica pela alimentação saudável, onde as pessoas podem se tornar obcecadas com a pureza, a qualidade e a origem dos alimentos que consomem. Essa obsessão pode levar a comportamentos alimentares restritivos severos, isolamento social e até mesmo deficiências nutricionais. Sinais e Sintomas da Ortorexia Os sinais de ortorexia podem incluir uma preocupação excessiva com a qualidade dos alimentos, compulsão por ler rótulos nutricionais detalhadamente, exclusão de alimentos considerados não saudáveis ou contaminados, e uma sensação de superioridade moral em relação aos hábitos alimentares. Pessoas com ortorexia podem dedicar uma quantidade excessiva de tempo e energia para planejar, comprar, preparar e consumir alimentos que consideram saudáveis, muitas vezes sacrificando relacionamentos sociais e atividades prazerosas. Alguns sintomas que podem indicar a presença de ortorexia: Preocupação extrema com a qualidade dos alimentos: Uma obsessão constante em consumir apenas alimentos considerados saudáveis, orgânicos, livres de agrotóxicos, etc. Restrições alimentares severas: Exclusão de grupos alimentares inteiros (como carboidratos, gorduras, etc.) da dieta por considerá-los não saudáveis. Compulsão por ler rótulos nutricionais: Dedicação excessiva para ler detalhadamente os rótulos dos alimentos em busca de ingredientes indesejados ou aditivos. Evitar situações sociais que envolvam comida: Sentimento de desconforto ao participar de eventos sociais que possam envolver alimentos não considerados saudáveis. Preocupação constante com a preparação dos alimentos: Gastar muito tempo e energia na preparação meticulosa dos alimentos, muitas vezes recusando-se a comer alimentos preparados por outras pessoas. Sensação de culpa ou ansiedade ao consumir alimentos fora da dieta planejada: Sentir-se culpado, ansioso ou estressado ao comer alimentos que não se encaixam nos critérios da dieta considerada saudável. Sensação de superioridade moral em relação aos hábitos alimentares: Julgar ou criticar os hábitos alimentares de outras pessoas com base em critérios de pureza e qualidade dos alimentos. Impacto negativo na qualidade de vida: Preocupações com alimentação saudável começam a interferir nas relações sociais, no desempenho no trabalho ou em outras atividades cotidianas. Deficiências nutricionais: Desenvolver deficiências de vitaminas, minerais ou outros nutrientes devido à exclusão excessiva de grupos alimentares ou alimentos específicos. Ansiedade e estresse relacionados à alimentação: Experimentar níveis elevados de ansiedade, estresse ou preocupação constante relacionados à escolha e consumo de alimentos. Exemplos de uma preocupação saudável com a alimentação e sinais de ortorexia: Características Preocupação Saudável com Alimentação Ortorexia Planejamento de Refeições Planeja refeições balanceadas e variadas. Pode planejar refeições extremamente restritas, excluindo grupos alimentares inteiros. Inclusão de Alimentos Nutritivos Escolhe alimentos ricos em nutrientes essenciais. Evita alimentos considerados não saudáveis sem justificativa médica. Atenção aos Ingredientes Lê rótulos para evitar aditivos prejudiciais à saúde. Obsessão por ingredientes específicos, como origem e pureza dos alimentos. Moderação e Flexibilidade Mantém uma dieta flexível com espaço para indulgências. Não tolera desvios da dieta planejada, causando ansiedade. Consulta a Profissionais de Saúde Busca orientação para uma dieta equilibrada. Busca constante por informações sobre alimentos “puros” ou “ideais”. Impacto nas Relações Sociais Mantém atividades sociais sem restrições extremas. Evita situações sociais que envolvam alimentos não controlados. Julgamento Moral dos Hábitos Alimentares Respeita escolhas alimentares de outros. Julga e critica hábitos alimentares diferentes dos seus critérios. Impactos da Ortorexia na Saúde Embora a intenção inicial de adotar uma alimentação saudável seja positiva, a ortorexia pode ter consequências negativas significativas para a saúde. A restrição severa de grupos alimentares pode levar a deficiências nutricionais, comprometendo o funcionamento adequado do corpo. Além disso, o estresse mental e emocional associado à ortorexia pode impactar adversamente o bem-estar geral e a qualidade de vida do indivíduo. Diagnóstico e Tratamento O diagnóstico preciso da ortorexia pode ser desafiador, pois muitos dos comportamentos associados à preocupação com a saúde podem ser considerados socialmente aceitáveis. No entanto, profissionais de saúde mental e nutricionistas podem ajudar a identificar padrões problemáticos de comportamento alimentar e oferecer suporte adequado. O tratamento geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental para modificar padrões de pensamento disfuncionais e promover uma relação mais saudável com a comida e o corpo. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Enzimas Digestivas: Entenda sua Importância e Função
As enzimas digestivas são proteínas essenciais para a digestão adequada dos alimentos, ajudando a quebrar carboidratos, proteínas e gorduras em moléculas menores que o corpo pode absorver. Elas são produzidas em várias partes do sistema digestivo, incluindo a saliva, estômago, pâncreas e intestino delgado. Principais Enzimas Digestivas e Suas Funções Amilase: Inicia a digestão dos carboidratos na boca, convertendo o amido em açúcares simples. Protease: Presente no estômago e pâncreas, desdobra as proteínas em aminoácidos. Lipase: Produzida pelo pâncreas, digere gorduras em ácidos graxos e glicerol. Benefícios das Enzimas Digestivas As enzimas digestivas são vitais para: Melhorar a absorção de nutrientes. Aliviar problemas digestivos como inchaço e gases. Auxiliar em condições como pancreatite e intolerância à lactose. Alimentos que Promovem a Produção de Enzimas Digestivas Abacaxi: Contém bromelina, que ajuda na digestão de proteínas. Mamão: Rico em papaína, uma enzima que facilita a digestão de proteínas. Iogurte: Fonte de probióticos que ajudam na saúde intestinal. Gengibre: Estimula a produção de enzimas digestivas. Como as Enzimas Digestivas Agem no Nosso Corpo As enzimas digestivas são fundamentais para a digestão e absorção de nutrientes. Elas quebram grandes moléculas de alimentos em componentes menores que podem ser facilmente absorvidos pelo organismo. Vamos explorar como essas enzimas funcionam em diferentes partes do sistema digestivo. Boca A digestão começa na boca, onde a enzima amilase salivar inicia a quebra de carboidratos em açúcares simples. Este processo facilita a digestão dos alimentos amiláceos, como pães e massas. Estômago No estômago, a pepsina, uma enzima proteolítica, é ativada pelo ácido clorídrico. A pepsina começa a digestão das proteínas, transformando-as em peptídeos menores. Isso é crucial para a absorção eficiente de aminoácidos. Pâncreas O pâncreas é um órgão vital na digestão, produzindo várias enzimas que são liberadas no intestino delgado: Tripsina e quimotripsina: Continuam a digestão das proteínas. Lipase: Quebra gorduras em ácidos graxos e glicerol. Amilase pancreática: Continua a digestão dos carboidratos. Intestino Delgado No intestino delgado, várias enzimas são secretadas pelas células intestinais: Lactase: Quebra a lactose, o açúcar do leite. Maltase: Converte maltose em glicose. Sucrase: Decompõe a sacarose em glicose e frutose. Absorção de Nutrientes Após a digestão pelas enzimas, os nutrientes são absorvidos pelas células intestinais e transportados para a corrente sanguínea, onde são distribuídos para as células do corpo para fornecer energia, promover crescimento e reparar tecidos. Suplementação de Enzimas Digestivas A suplementação de enzimas digestivas tem ganhado popularidade como uma forma de melhorar a digestão e aliviar desconfortos gastrointestinais. As enzimas suplementares são particularmente úteis para pessoas com condições que afetam a produção natural de enzimas, como a pancreatite, a síndrome do intestino irritável (SII) e a intolerância à lactose. Mas também pode ser benéfico para leves intolerâncias, eu indico essa marca que contém mix de enzimas: protease, lactase, lipase, bromelina e amilase; formato sachê (compre aqui). Tipos de Suplementos Enzimáticos Enzimas Proteolíticas: Bromelina: Derivada do abacaxi, ajuda na digestão de proteínas. Papaína: Extraída do mamão, também auxilia na digestão de proteínas. Enzimas Lipolíticas: Lipase: Facilita a digestão de gorduras, convertendo-as em ácidos graxos e glicerol. Enzimas Amilolíticas: Amilase: Auxilia na quebra de carboidratos em açúcares simples. Lactase: Ajuda a digerir lactose, sendo útil para pessoas com intolerância a este açúcar. Enzimas Fibrolíticas: Celulase: Decompõem a celulose das paredes celulares das plantas, melhorando a digestão de vegetais fibrosos. Benefícios da Suplementação Enzimática Melhoria da Digestão: Ajuda a decompor alimentos de forma mais eficiente, reduzindo sintomas como inchaço, gases e indigestão. Aumento da Absorção de Nutrientes: Facilita a absorção de nutrientes essenciais, melhorando a saúde geral. Alívio de Sintomas de Condições Digestivas: Pode reduzir os sintomas associados a doenças como SII, pancreatite e intolerância à lactose. Considerações Importantes Embora a suplementação de enzimas digestivas possa oferecer benefícios significativos, é importante considerar algumas questões: Consultas Médicas: Sempre consulte um médico ou nutricionista antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se você tiver condições médicas pré-existentes. Qualidade do Produto: Opte por suplementos de alta qualidade, preferencialmente com certificações que garantam a ausência de aditivos prejudiciais. Dosagem: Siga as instruções de dosagem do fabricante ou as orientações do seu profissional de saúde para evitar possíveis efeitos colaterais. Drink Gelado de Chá de Gengibre e Casca de Abacaxi Ingredientes: Cascas de 1 abacaxi bem lavado 1 pedaço de gengibre (aproximadamente 5 cm), descascado e cortado em rodelas 1 litro de água Suco de 1 limão (opcional) Mel ou açúcar a gosto (opcional) Folhas de hortelã para decorar (opcional) Gelo Instruções: Preparar o Chá: Em uma panela grande, coloque as cascas de abacaxi e o gengibre. Adicione 1 litro de água e leve ao fogo alto. Quando começar a ferver, reduza o fogo e deixe cozinhar por cerca de 20-30 minutos. Após o tempo de cozimento, retire do fogo e deixe esfriar um pouco. Coar e Adoçar: Coe o líquido para remover as cascas de abacaxi e os pedaços de gengibre. Se desejar, adicione mel ou açúcar a gosto enquanto o chá ainda está morno para facilitar a dissolução. Adicionar Suco de Limão: Quando o chá estiver frio, adicione o suco de limão para dar um toque cítrico e refrescante. Isso também ajuda na digestão. Servir Gelado: Coloque o chá em uma jarra e leve à geladeira por pelo menos 2 horas ou até ficar bem gelado. Na hora de servir, encha copos com gelo e despeje o chá gelado por cima. Decoração: Decore com folhas de hortelã fresca para um aroma adicional e um toque visual agradável. Dicas Adicionais: Você pode variar a quantidade de gengibre conforme sua preferência pelo sabor picante. Adicionar rodelas de abacaxi fresco ou pedaços de gengibre cristalizado pode ser uma boa opção para incrementar o drink. Referências Bibliográficas Bellis, P.D., et al. “Probiotic bacteria and plant-based matrices: An association with improved health-promoting features.” Journal of Functional Foods, v. 87, p. 104821, 2021. Quigley, E. M. M. “Prebiotics and Probiotics in Digestive Health.” Clinical Gastroenterology and Hepatology, v. 17, n. 2, p. 333-344, 2019. Xu, M., et al. “O B-glucan Yeast alleviates cognitive deficit by regulating gut microbiota and metabolites in Aβ1–42-induced
Dieta para Menopausa: Conceitos e Alimentos Indicados
A menopausa é uma fase natural na vida de todas as mulheres, marcando o fim da menstruação e a diminuição dos hormônios femininos, especialmente estrogênio e progesterona. Este período pode trazer diversos sintomas, como ondas de calor, alterações de humor, insônia e perda de densidade óssea. Uma dieta equilibrada pode ajudar a minimizar esses sintomas e promover uma melhor qualidade de vida. Conceito de Dieta para Menopausa A dieta para menopausa deve focar em alimentos que ajudem a equilibrar os hormônios, melhorar a saúde óssea, aumentar os níveis de energia e combater os sintomas associados. Incluir alimentos ricos em nutrientes específicos como cálcio, vitamina D, magnésio, fibras, e fitoestrogênios é essencial. Além disso, é importante manter a hidratação e evitar alimentos que possam agravar os sintomas, como cafeína e alimentos ricos em açúcar. 20 Alimentos Bons para a Menopausa Linhaça: Rica em lignanas, que têm propriedades semelhantes ao estrogênio. Sementes de Abóbora: Boas fontes de magnésio e zinco ajudam na regulação hormonal. Soja: Contém isoflavonas que atuam como fitoestrogênios. Tofu: Feito de soja, oferece uma boa quantidade de proteína e isoflavonas. Nozes: Ricas em ácidos graxos ômega-3, que ajudam na saúde do coração e no humor. Amêndoas: Fornecem vitamina E e magnésio, que são bons para os ossos e músculos. Iogurte: Fonte de cálcio e probióticos, melhora a saúde óssea e digestiva. Salmão: Rico em vitamina D e ômega-3, essencial para a saúde óssea. Brócolis: Rico em cálcio e antioxidantes. Espinafre: Fonte de magnésio, que ajuda a reduzir o estresse. Frutas Vermelhas: Cheias de antioxidantes, ajudam na saúde celular. Abacate: Rico em gorduras saudáveis e vitamina E. Gergelim: Fonte de cálcio e lignanas. Quinoa: Rica em proteínas e magnésio. Lentilhas: Boas fontes de proteínas e fibras. Chá de Camomila: Ajuda a acalmar e melhorar o sono. Aveia: Rica em fibras, ajuda na saciedade e na digestão. Sementes de Chia: Fonte de ômega-3 e fibras. Cúrcuma: Anti-inflamatória e antioxidante. Couve: Alta em cálcio e vitamina K, boa para os ossos. Estratégia do Ciclo de Sementes O ciclo de sementes é uma prática que pode ajudar a equilibrar os hormônios femininos durante a menopausa. A ideia é consumir diferentes sementes em fases específicas do ciclo menstrual (ou fase do mês para quem está na menopausa). Fase 1 (Dias 1-14): Consumir uma colher de sopa de linhaça e uma colher de sopa de semente de abóbora por dia. Fase 2 (Dias 15-28): Consumir uma colher de sopa de semente de girassol e uma colher de sopa de semente de gergelim por dia. As lignanas presentes na linhaça e nas sementes de abóbora ajudam a aumentar os níveis de estrogênio na primeira fase, enquanto as sementes de girassol e gergelim ajudam a aumentar a progesterona na segunda fase. Dieta Mediterrânea: A Melhor Opção para a Menopausa A dieta mediterrânea é amplamente reconhecida como uma das mais saudáveis e equilibradas, oferecendo inúmeros benefícios, especialmente para mulheres na menopausa. Caracterizada pelo consumo abundante de frutas, legumes, grãos integrais, azeite de oliva, peixes, nozes e uma quantidade moderada de vinho tinto, essa dieta é rica em nutrientes essenciais que podem ajudar a aliviar os sintomas da menopausa. Benefícios da Dieta Mediterrânea na Menopausa Rica em Antioxidantes: Frutas e vegetais fornecem antioxidantes que combatem os radicais livres, ajudando a reduzir a inflamação e proteger contra doenças crônicas. Saúde Cardiovascular: O azeite de oliva e os peixes ricos em ômega-3 (como salmão e sardinha) são fundamentais para manter o coração saudável. Mulheres na menopausa têm um risco aumentado de doenças cardiovasculares, e a dieta mediterrânea pode ajudar a mitigar esse risco. Controle de Peso: Grãos integrais, legumes e fibras presentes na dieta mediterrânea ajudam a manter a saciedade, o que é crucial para o controle de peso durante a menopausa, uma fase em que muitas mulheres tendem a ganhar peso. Regulação Hormonal: Os fitoestrogênios presentes em alimentos como sementes de linhaça, nozes e soja podem ajudar a equilibrar os níveis hormonais, aliviando sintomas como ondas de calor e suores noturnos. Saúde Óssea: Produtos lácteos moderados e peixes ricos em cálcio e vitamina D são essenciais para a saúde óssea, prevenindo a osteoporose, que se torna uma preocupação maior após a menopausa. Melhora do Humor: O consumo de peixes ricos em ômega-3 está associado à redução de sintomas de depressão e ansiedade, que podem ser exacerbados durante a menopausa. Dieta para Menopausa: Receitas para 1 Dia Café da Manhã: Smoothie de Frutas com Chia e Aveia Ingredientes: 1 banana 1/2 xícara de frutas vermelhas (morango, mirtilo, framboesa) 1 colher de sopa de chia 2 colheres de sopa de aveia 1 xícara de leite de amêndoas 1 colher de chá de mel (opcional) Modo de Preparo: Coloque todos os ingredientes no liquidificador. Bata até obter uma mistura homogênea. Sirva imediatamente. Benefícios: Rico em fibras, antioxidantes e ácidos graxos ômega-3, ajuda a regular os hormônios e mantém a saciedade. Almoço: Salada de Grão-de-Bico com Atum Ingredientes: 1 xícara de grão-de-bico cozido 1 lata de atum em água, drenado 1 pepino picado 1 tomate picado 1/4 de cebola roxa picada 2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem Suco de 1 limão Sal e pimenta a gosto Folhas de alface para servir Modo de Preparo: Em uma tigela grande, misture o grão-de-bico, o atum, o pepino, o tomate e a cebola. Tempere com azeite, suco de limão, sal e pimenta. Sirva sobre folhas de alface. Benefícios: Fornece proteínas magras, fibras e ácidos graxos ômega-3, ajudando na saciedade e na saúde cardiovascular. Lanche: Iogurte Grego com Nozes e Mel Ingredientes: 1 xícara de iogurte grego natural 2 colheres de sopa de nozes picadas 1 colher de chá de mel 1/2 colher de chá de canela em pó Modo de Preparo: Em uma tigela, coloque o iogurte grego. Adicione as nozes picadas, o mel e a canela por cima. Misture bem e sirva. Benefícios: Combina proteínas, gorduras saudáveis e antioxidantes, ajudando na saúde óssea e no controle hormonal. Jantar: Filé de Peixe com Legumes Assados Ingredientes: 2 filés de peixe (salmão, tilápia
Frutas Low Carb: lista com 29 ideias para o dia a dia
A dieta low carb (baixo carboidrato) é um regime alimentar que tem como principal objetivo reduzir a ingestão de carboidratos, focando em alimentos ricos em proteínas e gorduras saudáveis. Este tipo de dieta é frequentemente escolhido para perder peso e melhorar a saúde metabólica. Ao adotar uma dieta low carb, muitos se perguntam quais frutas podem ser incluídas sem comprometer o consumo limitado de carboidratos. Pode Fruta na Low Carb? Sim, é possível consumir frutas em uma dieta low carb, desde que você escolha as frutas certas e consuma com moderação. As frutas contêm fibras, vitaminas e minerais essenciais que podem complementar uma alimentação saudável, mesmo com restrição de carboidratos. Quais Frutas São as Melhores para a Sua Dieta Low Carb? As melhores frutas para uma dieta low carb são aquelas que têm baixo teor de carboidratos. Essas frutas podem ser consumidas sem comprometer a ingestão diária de carboidratos: Abacate: 1.8 g Amora: 4.9 g Framboesa: 5.4 g Coco: 6.2 g Limão: 6.5 g Carambola: 7.1 g Melão: 7.3 g Morango Silvestre: 7.0 g Morango: 7.7 g Groselha: 7.9 g Acerola: 7.9 g Pitanga: 8.1 g Goiaba: 8.9 g Caju: 9.0 g Pêssego: 9.5 g Nectarina: 10.6 g Mamão: 10.8 g Laranja: 11.8 g Ameixa: 11.4 g Clementina: 12.0 g Mirtilo (Blueberry): 12.1 g Tangerina: 12.2 g Maracujá: 13.4 g Romã: 13.7 g Maçã: 13.8 g Kiwi: 14.7 g Pera: 15.2 g Figo: 16.3 g Lichia: 16.5 g As Frutas Realmente São Alimentos Saudáveis? Sim, as frutas são alimentos extremamente saudáveis. Elas são ricas em fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais. No entanto, é importante escolher frutas com baixo teor de carboidratos para se manter dentro dos limites da dieta low carb. Você Deveria Comer Frutas ou Não? Sim, você deve incluir frutas na sua dieta low carb, mas com moderação. Escolher as frutas certas e controlar as porções são essenciais para aproveitar os benefícios nutricionais sem ultrapassar os limites de carboidratos. Além disso, é recomendável não consumir frutas sozinhas para evitar picos de glicemia. Combine frutas com fontes de proteína ou gordura saudável para minimizar os efeitos no açúcar do sangue. Quanta Fruta Pode Comer na Low Carb? A quantidade de fruta que você pode comer em uma dieta low carb varia conforme suas necessidades individuais e metas de carboidratos diários. Geralmente, uma ou duas porções pequenas de frutas low carb por dia são adequadas para a maioria das pessoas. A dieta low carb não significa a exclusão total das frutas. Com moderação e escolha inteligente, é possível desfrutar de uma variedade de frutas que oferecem benefícios nutricionais sem comprometer os objetivos de carboidratos. A tabela acima ajuda a identificar as opções mais adequadas, permitindo uma alimentação equilibrada e diversificada. Incorporar frutas low carb em sua dieta pode fornecer não apenas sabor e prazer, mas também importantes nutrientes que contribuem para uma saúde ótima. Portanto, aproveite essas delícias naturais enquanto mantém seu plano de baixo carboidrato! INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Batata inglesa engorda? Entenda de uma vez por todas
A alimentação consciente é essencial para manter uma vida saudável. Não há alimentos que, por si só, engordem ou emagreçam. Tudo depende da quantidade consumida e do contexto da dieta. Vamos abordar algumas perguntas recorrentes: batata inglesa engorda? Batata engorda? Purê de batata engorda? Batata Inglesa Engorda? A batata inglesa, conhecida por sua versatilidade, é um alimento rico em carboidratos complexos, vitaminas e minerais. Ela é frequentemente associada ao ganho de peso, mas isso depende do modo de preparo e da quantidade consumida. Assada ou cozida, a batata pode ser uma ótima fonte de energia e nutrientes sem necessariamente contribuir para o ganho de peso. O problema ocorre quando é frita ou consumida em grandes quantidades, acompanhada de molhos calóricos. Batata Engorda? Similar à batata inglesa, outras variedades de batata possuem nutrientes importantes como fibras, vitamina C e potássio. Quando integradas a uma dieta balanceada, as batatas podem ajudar a manter a saciedade e fornecer energia. No entanto, o ganho de peso pode ser uma preocupação se consumidas excessivamente ou preparadas de formas que aumentem o conteúdo calórico, como fritas ou cobertas com queijos e molhos gordurosos. Purê de Batata Engorda? O purê de batata é um prato popular e saboroso, mas sua contribuição calórica varia conforme os ingredientes adicionados. Tradicionalmente, o purê é preparado com manteiga, leite ou creme, o que aumenta significativamente seu valor calórico. Para uma versão mais saudável, é possível substituir a manteiga por azeite de oliva e o leite por uma versão vegetal ou desnatada, mantendo assim os benefícios das batatas sem o excesso de calorias. A chave para uma alimentação saudável está na moderação e na escolha consciente dos ingredientes. A batata inglesa, assim como outras variedades de batata, não engorda por si só. Seu impacto no peso depende do modo de preparo e da quantidade consumida. Adotar práticas alimentares conscientes permite desfrutar desses alimentos nutritivos sem comprometer a saúde. Ao considerar essas variáveis, é possível incluir batatas e purê de batata em uma dieta equilibrada e saudável. Estratégia para um Purê Saudável Para tornar o purê de batata mais saudável e com menor índice glicêmico, você pode mesclar batata inglesa com outros vegetais como chuchu ou batata doce. Aqui estão algumas sugestões: Purê de Batata e Chuchu Ingredientes: 2 batatas inglesas médias 2 chuchus médios 1 colher de sopa de azeite de oliva 1/2 xícara de leite vegetal ou desnatado Sal e pimenta a gosto Modo de Preparo: Cozinhe as batatas e os chuchus até ficarem macios. Escorra e amasse bem. Adicione o azeite de oliva e o leite, misturando até obter uma consistência cremosa. Tempere com sal e pimenta a gosto. Benefícios: O chuchu é baixo em calorias e rico em fibras, ajudando na saciedade e digestão. A combinação de batata e chuchu mantém o purê leve e nutritivo. Purê de Batata e Couve-flor Ingredientes: 2 batatas inglesas médias 1/2 cabeça de couve-flor 1 colher de sopa de azeite de oliva 1/2 xícara de leite vegetal ou desnatado Sal e pimenta a gosto Modo de Preparo: Cozinhe as batatas e a couve-flor até ficarem macias. Escorra e amasse bem. Adicione o azeite de oliva e o leite, misturando até obter uma consistência cremosa. Tempere com sal e pimenta a gosto. Benefícios: A couve-flor é baixa em calorias e rica em fibras e vitaminas, ajudando na digestão e fornecendo nutrientes essenciais. Purê de Batata Inglesa e Abóbora Ingredientes: 2 batatas inglesas médias 2 xícaras de abóbora picada 1 colher de sopa de azeite de oliva 1/2 xícara de leite vegetal ou desnatado Sal e pimenta a gosto Modo de Preparo: Cozinhe as batatas e a abóbora até ficarem macias. Escorra e amasse bem. Adicione o azeite de oliva e o leite, misturando até obter uma consistência cremosa. Tempere com sal e pimenta a gosto. Benefícios: A abóbora é rica em betacaroteno e antioxidantes, auxiliando na saúde dos olhos e no fortalecimento do sistema imunológico. Ao mesclar a batata inglesa com outros vegetais como chuchu, batata doce, couve-flor ou abóbora, você consegue criar purês com menor índice glicêmico e maior valor nutricional. Essas variações proporcionam uma textura deliciosa e um sabor balanceado, permitindo que você desfrute de uma refeição saudável sem comprometer a saúde. Essas alternativas são ideais para incluir em uma dieta equilibrada, ajudando a manter níveis estáveis de açúcar no sangue, promover a saciedade e fornecer uma variedade de nutrientes essenciais. A gastronomia funcional nos ensina que é possível adaptar pratos tradicionais de forma a tornar nossa alimentação mais saudável e saborosa. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Alimentos Anti-inflamatórios: Uma Abordagem Científica
Os alimentos anti-inflamatórios são aqueles que possuem propriedades capazes de reduzir a inflamação no corpo humano. A inflamação é uma resposta do sistema imunológico a lesões, infecções ou estresse, porém, quando se torna crônica, pode contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, artrite e até mesmo câncer. Estamos vivendo um estilo de vida que pode predispor à inflamação, refletido em sinais como qualidade do sono, saúde da pele, cabelo e unhas, além do funcionamento intestinal. A proposta deste artigo é apresentar alimentos anti-inflamatórios, mas é importante ressaltar que apenas incluí-los na sua rotina diária não será suficiente para promover a desinflamação Existem exames específicos que podem identificar a presença de inflamação no corpo. Alguns dos mais comuns incluem: Proteína C Reativa (PCR): Um marcador de inflamação geralmente usado para avaliar doenças inflamatórias sistêmicas. Velocidade de Hemossedimentação (VHS): Mede a taxa na qual os glóbulos vermelhos se depositam no fundo de um tubo de ensaio, o que pode indicar a presença de inflamação. Contagem de Leucócitos: Aumento nos níveis de glóbulos brancos pode indicar inflamação aguda. Perfil Lipídico: Além de avaliar o colesterol, também pode fornecer informações sobre inflamação crônica. Ferritina: Enquanto a principal função da ferritina é armazenar ferro, níveis elevados podem indicar inflamação. Para uma avaliação completa e diagnóstico preciso, é recomendável consultar um profissional de saúde qualificado. Características dos Alimentos Anti-inflamatórios Alimentos anti-inflamatórios são geralmente ricos em substâncias bioativas, antioxidantes, ácidos graxos ômega-3 e compostos fitoquímicos. Estes nutrientes ajudam a modular as respostas inflamatórias do corpo e a reduzir o estresse oxidativo nas células, contribuindo assim para a prevenção e manejo de doenças inflamatórias crônicas. Benefícios para a Saúde Incluir alimentos anti-inflamatórios na dieta pode proporcionar diversos benefícios para a saúde, tais como: Redução da inflamação crônica. Melhora da saúde cardiovascular. Suporte ao sistema imunológico. Proteção contra doenças neurodegenerativas. Controle do peso e melhora da sensibilidade à insulina. Lista de Alimentos Anti inflamatórios: Frutas Frutas Vermelhas (morango, mirtilo, amora, framboesa) Cerejas Laranjas Abacaxi Uvas Vegetais Vegetais de Folhas Verdes (espinafre, couve, acelga) Brócolis Couve-flor Pimentões Tomates Cenouras Beterrabas Gorduras Saudáveis Azeite de Oliva Extra Virgem Abacate Nozes (amêndoas, nozes, castanhas-do-pará) Sementes (chia, linhaça, cânhamo) Peixes Gordurosos (salmão, sardinha, cavala, arenque) Especiarias e Ervas Cúrcuma (Açafrão-da-terra) Gengibre Alho Canela Pimenta Caiena Alecrim Tomilho Bebidas Chá Verde Chá de Cúrcuma Chá de Gengibre Suco de Romã Outros Iogurte e Kefir (probióticos) Chocolate Amargo (70% ou mais de cacau) Cogumelos (shiitake, maitake, reishi) Vinagre de Maçã Como Incorporar Alimentos Anti-inflamatórios na Dieta Para maximizar os benefícios desses alimentos, aqui estão algumas dicas práticas: Smoothies Anti-inflamatórios: Combine frutas vermelhas, abacaxi, espinafre e uma colher de chá de cúrcuma em um smoothie nutritivo. Saladas Ricas em Nutrientes: Faça saladas com uma variedade de vegetais de folhas verdes, brócolis, tomate, pimentão, abacate e nozes. Chás Funcionais: Substitua café ou bebidas açucaradas por chá verde, chá de cúrcuma ou chá de gengibre. Peixes Gordurosos: Inclua peixes gordurosos como salmão ou sardinha em suas refeições pelo menos duas vezes por semana. Condimentos e Temperos: Use cúrcuma, gengibre, alho e outras especiarias anti-inflamatórias em seus pratos para adicionar sabor e benefícios à saúde. Por aqui sempre vamos trazer o conceito da gastronomia funcional, que vai além do prazer de comer; é uma abordagem que busca aliar sabor e saúde, utilizando alimentos que beneficiam o organismo, como os anti-inflamatórios. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Almoço Low Carb: confira ideias e combinações
Nos últimos anos, a dieta low carb ganhou popularidade como uma alternativa eficaz para perda de peso e melhora da saúde metabólica. Muitas vezes vista como mais uma “dieta da moda”, ela tem se destacado por seus resultados consistentes e duradouros. Um dos defensores dessa abordagem é o Dr. José Carlos Souto, autor do livro “Uma Dieta Além da Moda”. No livro, Souto apresenta uma visão baseada em evidências científicas sobre os benefícios das dietas low carb, desmistificando mitos e oferecendo orientações práticas. Vale a pena ler o livro “Uma Dieta Além da Moda” porque ele não só explica os fundamentos da dieta low carb, mas também mostra como ela pode ser integrada de forma sustentável no dia a dia. Recomendo a leitura, você pode encontrar o livro clicando aqui. Almoço Low Carb: ideias + combinações Para quem busca seguir uma dieta low carb, é essencial saber combinar ingredientes de forma variada e saborosa. Aqui está um guia prático para montar seus almoços low carb, utilizando uma tabela com ingredientes variados que podem ser combinados entre si: Proteínas Vegetais Gorduras Saudáveis Extras Frango grelhado Brócolis Azeite de oliva Queijo ralado Carne bovina assada Couve-flor Abacate Nozes Peixe (salmão, tilápia) Abobrinha Manteiga Sementes de chia Porco (lombo, pernil) Espinafre Creme de leite Ervas frescas (salsa, coentro) Ovos (omelete, mexidos) Berinjela Óleo de coco Limão (raspas e suco) Peru (peito, coxa) Pimentão Queijo (parmesão, cheddar) Molhos caseiros (maionese, pesto) Camarão Aspargos Creme de leite Bacon (em pedaços) Tofu Tomate Manteiga de amêndoa Azeitonas Dicas de Combinação Frango grelhado com brócolis, regado com azeite de oliva e salpicado com queijo ralado. Carne bovina assada com couve-flor, abacate fatiado e nozes. Salmão com abobrinha refogada, temperado com manteiga e sementes de chia. Omelete de espinafre, servido com creme de leite e ervas frescas. Camarão salteado com aspargos, acompanhado de molho caseiro de maionese e limão. Montar almoços low carb não precisa ser complicado. Com a tabela acima, você pode criar refeições saborosas e nutritivas, mantendo-se dentro dos princípios dessa dieta. Lembre-se de variar os ingredientes para garantir uma nutrição balanceada e evitar a monotonia alimentar. E para aprofundar seu conhecimento, eu tenho um treinamento que pode te ajudar: clique e conheça o guia Segredos da Low Carb. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.
Gastronomia funcional: conheça seus 4 pilares
A gastronomia funcional é uma abordagem que combina a ciência da nutrição, bioquímica, fisiologia e genética com técnicas culinárias para criar alimentos que, além de nutrir, proporcionam benefícios adicionais à saúde. Este movimento brasileiro se baseia na preservação dos aspectos nutricionais dos alimentos e na modulação alimentar para melhorar a saúde e o bem-estar. Foi criada no Brasil pelo Chef Renato Caleffi e destaca-se por transformar o potencial culinário e nutritivo dos ingredientes em pratos saborosos e benéficos à saúde. Não apenas valoriza o sabor e a apresentação, mas também maximiza os benefícios nutricionais dos alimentos, fazendo da gastronomia funcional uma tendência na alimentação saudável contemporânea. Definições Alimento Funcional: Segundo a ANVISA (1999), é um alimento que proporciona um benefício à saúde além dos nutrientes tradicionais. Propriedade Funcional: refere-se ao papel metabólico ou fisiológico que um nutriente ou “não nutriente” desempenha no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do metabolismo humano. Também implica uma relação entre o alimento ou ingrediente e uma condição de saúde específica. Quais Alimentos São Considerados Funcionais? Conforme a definição da ANVISA (2016), os alimentos funcionais incluem: Ácidos Graxos Ômega-3 Licopeno Luteína Zeaxantina Fibras Alimentares: Polidextrose, quitosana, psyllium, lactulose, goma guar, inulina, FOS, beta glucana Fitosteróis Probióticos Proteína de Soja Polióis: Manitol, xilitol, sorbitol Os Quatro Pilares da Gastronomia Funcional Trabalhar Hipersensibilidades Alimentares: Adaptar receitas para indivíduos com alergias e intolerâncias (leite, glúten, ovos, soja, etc.) e respeitar a individualidade bioquímica. Uso de Bases Alimentares: Incorporar cores, temperaturas e releituras de receitas com nutrientes equivalentes. Combinação de Arte e Ciência: Utilizar técnicas dietéticas para a modulação alimentar e preservação dos nutrientes e fitoquímicos. Potencializar a Biodisponibilidade de Nutrientes: Considerar o estado bioquímico individual para aumentar a absorção e eficácia dos nutrientes. Técnicas Dietéticas Adequadas Releitura de Opções Alimentares: Adaptar receitas para evitar gatilhos inflamatórios. Preservação de Textura, Cor e Sabor: Minimizar alterações sensoriais ao adaptar receitas. Inclusão Social: Evitar a exclusão de indivíduos com restrições alimentares. Potencialização da Biodisponibilidade: Maximizar a absorção de nutrientes. Exemplos de Bases Alimentares na Gastronomia Funcional Biomassa de Banana Verde Leites e Derivados Vegetais Caldos e Molhos Manteiga Clarificada Geléia 100% Fruta Sal Verde e Sal Temperado Marinadas Mix de Farinhas Sem Glúten Corantes Naturais Agora que você já sabe que gastronomia funcional é uma prática que visa melhorar a saúde e a qualidade de vida através da alimentação, incorpore na sua cozinha esse conceito e tenha mais bem-estar no dia a dia. INFORMAÇÕES Milu Leão Natural Chef especializada em gastronomia funcional. Pós graduada em Neurociências, Psicologia Positiva e Mindfulness. Graduada e pós-graduada em turismo e hotelaria. Atuou como docente em cursos livres no SENAC PR e em Universidades. Fundadora do Instituto COMIDA DE VERDADE, onde desenvolve um trabalho como coach e mentora, ensinando como a alimentação saudável pode ser um ato de autocuidado.